Demorou pouco mais de três meses a chamada “união” das forças oposicionistas de Ribeirão Preto. Lançada com pompa no início de outubro, a proposta de congregar as forças antagônicas do prefeito Duarte Nogueira (PSDB) começa a patinar no ego dos envolvidos.
Este corneta tem a liberdade para dizer, aqui, o que já cornetou ao vivo, para os integrantes do grupo. A cada dia, tenho mais certeza que, se um representante do grupo for eleito em outubro, o racha entre os integrantes ocorreria antes da posse. Efetivamente, é um grupo relevante, mas que dispõe de integrantes, digamos, de muita personalidade (para usar uma palavra bonitinha).
Fato é que este corneta tem recebido, ao longo das últimas semanas, uma série de críticas trocadas por integrantes do tal grupo. Com duas honrosas exceções, todos os demais integrantes, em algum momento, cornetaram ou foram cornetados.
A situação mais complexa é o do vice-prefeito Carlos Cezar Barbosa, de longe o alvo maior das críticas dos companheiros. Curiosamente, Barbosa vinha sendo apontado como um nome interessante para representar o grupo nas próximas eleições.
Sobre o assunto, o corneta falou com o vice-prefeito pelo whatsapp. Ele afirmou que o grupo “teve um recesso nesse período de festas”, mas que segue unido. “Tudo que nele é decidido é por votação dos membros. Não tenho nenhuma ascendência sobre os demais. Obedeço democraticamente as regras. O propósito de até abril apresentar um candidato continua firme”.
Barbosa ainda ressaltou que acredita na unidade. “Se críticas vêm de quem frequenta o grupo, esse alguém está no lugar errado. Se vem de fora, provavelmente parte de quem desconhece o valor dos membros do grupo e dos conteúdos que têm sido objeto de discussão. Nesse caso, por certo, as críticas vêm de pessoas para as quais o grupo incomoda”, disse.
Enigmático, o vice-prefeito ainda afirmou que o tempo irá estabelecer a real importância do grupo para a sociedade. “O tempo dirá se o grupo vai ou não fazer a diferença”, disse.
A conferir.