Campinas registrou o segundo caso importado de chikungunya em 2024. A pessoa infectada com o vírus é um homem, com idade na faixa etária de 20 a 29 anos, residente no distrito de Barão Geraldo. Ele contraiu a doença no estado de Minas Gerais, mas passa bem.
O morador foi atendido por equipe de saúde em unidade do SUS estadual e não precisou ser hospitalizado. Ele teve febre, dores no corpo e articulações, além de manchas vermelhas pelo corpo.
Campinas ainda não tem caso autóctone em 2024, quando a infecção ocorre na própria cidade. A doença também é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue.
“Até o momento a gente não registrou a transmissão do vírus chikungunya no município. No entanto, é importante que, se você tiver viajado para outros estados e retornar para cá apresentando febre, dor no corpo e dor articular, procure atendimento médico e relate que você viajou recentemente para que o profissional de saúde saiba que você pode estar apresentando um quadro de chikungunya para serem feitos a investigação e tratamento adequado”, destacou a médica infectologista do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) de Campinas, Valéria de Almeida. O primeiro caso importado foi divulgado em 22 de fevereiro.
Chikungunya
2 casos
Dengue
9.447 casos
1 morte
Orientações sobre assistência
A pessoa que tiver febre deve procurar um centro de saúde imediatamente para diagnóstico clínico sobre a causa do sintoma. Portanto, a Saúde faz um apelo para que a população não banalize os sintomas e também não realize automedicação, o que pode comprometer a avaliação médica, tratamento e recuperação.
Já quem estiver com suspeita de dengue ou doença confirmada e apresentar sinais de tontura, dor abdominal muito forte, vômitos repetidos, suor frio ou sangramentos deve buscar o quanto antes por auxílio em pronto-socorro ou em UPA.