Moradores de Birigui (SP) estão enfrentando falta de água desde a tarde de sexta-feira (22) devido a um problema com uma bomba no poço profundo Nove de Julho.
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente anunciou que está trabalhando para restabelecer o abastecimento em toda a cidade.
A empresa Aquapérola normalizou a produção do poço no sábado à tarde, mas a distribuição está demorando devido ao aumento no consumo causado pela onda de calor com temperaturas acima de 40 graus e baixa umidade do ar na região.
A Prefeitura está usando caminhões-pipas para levar água potável aos reservatórios das áreas mais elevadas da cidade.
No entanto, devido à previsão de altas temperaturas contínuas, as autoridades solicitam que a população economize água, dando prioridade a atividades essenciais até que a situação seja normalizada.
Uma moradora do condomínio Parque Bosque dos Girassóis procurou a reportagem do Hojemais para relatar a falta de água em seu apartamento desde sexta-feira.
Ela expressou frustração com a situação, mencionando que a Prefeitura havia prometido resolver o problema, mas até agora, cerca de 800 apartamentos estão sem água.
A moradora, que trabalha com a venda de lanches, sofreu prejuízo em seu serviço durante o fim de semana e perdeu alimentos com prazo de validade que não pôde utilizar.
Condomínio
A síndica do condomínio, que abriga 496 apartamentos e cerca de 1.500 moradores, descreveu a dimensão do residencial como maior do que muitos bairros.
Ela relatou que a Prefeitura enviou um caminhão-pipa com 10 mil litros de água no sábado e dois caminhões com a mesma capacidade no domingo.
No entanto, essa quantidade, considerada insuficiente diante da demanda, seria de pelo menos 100 mil litros de água.
A situação é tão crítica que a água fornecida não chegou a alguns apartamentos mais elevados devido à falta de pressão, tornando a situação desumana.
A síndica do condomínio expressou sua frustração com a Prefeitura, alegando que, apesar das promessas de normalização, a situação continua crítica.
Ela mencionou que no sábado à noite, lhe garantiram que a água estaria disponível no domingo de manhã, mas isso não aconteceu. A pressão da água chegou a subir temporariamente e reduziu novamente.
A síndica recebeu uma mensagem na noite seguinte prometendo água em 50 minutos, mas a pressão de água ficou zero, piorando ainda mais a situação.
Diante da falta de resposta sobre o fornecimento de caminhões-pipa, ela teve que contratar caminhões particulares para suprir a necessidade de água.