O Ministério Publicou encaminhou ofício aos vereadores questionando projeto que será votado amanhã em sessão extraordinária e que pretende elevar salários de assessores, chefes de gabinete e outros funcionários da Câmara para até 17 mil reais.
No documento encaminhado ao gabinete de todos os vereadores, o Ministerio Público solicita informações sobre o motivo do aumento e se haverá também incremento na atribuição dos cargos. O promotor de justiça questiona ainda a razão da urgência de votação da matéria, tendo em vista que agendada para uma sessão extraordinária, durante o recesso parlamentar.
Isto porque na sessão extraordinária marcada para a próxima segunda-feira (18/12), a Mesa Diretora, composta pela Presidente Cristina Munhoz e também por Regininha, Wesley da Dialogue e Gilberto Batata Mantovani, apresenta projeto para turbinar, novamente, os vencimentos dos assessores e chefes de gabinete, com salários que podem ultrapassar 17 mil reais.
Como exemplo, um chefe de gabinete teria seu salário elevado de aproximadamente 10 mil reais para R$ 17.644,97. Enquanto isso, um assessor parlamentar, que recebe cerca de R$ 7 mil, passaria a receber R$ 15.298,20.
Na verdade, a Câmara busca realizar uma manobra para burlar a decisão proferida na semana passada pelo Tribunal de Justiça e continuar pagando salários exorbitantes aos assessores e chefes de gabinete.
A sessão será realizada nesta segunda, a partir das 9h.