Os petroleiros da Refinaria Henrique Lage, a Revap, da Petrobras, em São José dos Campos, aderiram à greve nacional unificada, proposta pela Federação Única dos Petroleiros (FUP) e Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), e paralisaram os trabalhos na manhã desta quarta-feira (26).
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De acordo com o Sindicato dos Petroleiros de São José dos Campos e região, que representa a categoria, a mobilização acontece em resposta à retirada de direitos dos trabalhadores da Petrobras. Entre as principais demandas, estão o corte de 31% no valor da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de 2024, em relação ao montante acordado com os sindicatos, e a alteração unilateral do regime híbrido, que passou de dois para três dias presenciais.
A manifestação foi iniciada às 6h30, antes da entrada dos trabalhadores do 1º turno da fábrica. A expectativa é de que a paralisação dure 24 horas.
Em nota, a Revap informou que “respeita o direito de manifestação dos empregados” e que tem mantido diálogo aberto com as entidades sindicais para ajustar o trabalho ao modelo híbrido, aumentando de dois para três dias na semana o período de trabalho presencial a partir do dia 7 de abril deste ano.
A empresa informou ainda que vem repondo seu efetivo de trabalhadores. De acordo com a companhia, foram 1,9 mil contratados em 2024 e pouco mais de 1,7 mil devem ser empregados ao longo de 2025.
“Por fim, convém destacar que a Petrobras possui um programa de remuneração variável que contempla, entre outros itens, a Participação nos Lucros e Resultados (PLR). A Petrobras negociou com as entidades sindicais um acordo de PLR para o período 2024/2025, que será cumprido integralmente pela companhia”, completou o comunicado da Revap.