Técnicos do governo federal informaram nesse domingo que se estabilizou o afundamento do solo na região do bairro do Mutange, em Maceió, capital de Alagoas.
Segundo o Ministério de Minas e Energia, caso a mina da empresa Braskem entre em colapso, o desabamento será localizado. Especialistas do Serviço Geológico do Brasil dizem que um eventual desmoronamento pode ocorrer “de forma não generalizada”, com baixo risco de contaminação da lagoa Mundaú.
Até esse domingo (4), segundo a Defesa Civil de Maceió, o afundamento progressivo, que começou a ser monitorado desde o último dia 28, já tinha chegado a 1,69 metro de profundidade. Todos os moradores da região afetada já deixaram suas casas.
O afundamento do solo e as rachaduras, inclusive nos imóveis, começou em 2018. A causa é a mina de exploração de sal-gema na região. O material é retirado de grandes profundidades, que chegam a 1.200 metros.
O sal-gema é um cloreto de sódio acompanhado de outras substâncias. É utilizado para produzir soda cáustica e policloreto de vinila, conhecido como PVC – o polímero sintético de plástico mais produzido no mundo.
Da Redação
