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Uma semana após a explosão do avião em Ubatuba, vítimas continuam internadas; veja o que se sabe até o momento

Família envolvida no acidente continua internada no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.

Uma semana após a explosão do avião em Ubatuba, vítimas continuam internadas; veja o que se sabe até o momento
Foto: Reprodução/Redes sociais

O acidente envolvendo um avião que matou uma pessoa e deixou outras cinco feridas em Ubatuba, completou uma semana nesta quinta-feira (16) – relembre o caso abaixo.

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A aeronave, que tinha uma família a bordo, ultrapassou a pista do aeroporto da cidade, atingiu uma pessoa em uma pista de skate e explodiu na Praia do Cruzeiro. O piloto, que ficou preso nas ferragens, é a única vítima fatal confirmada até a publicação desta reportagem.

A família envolvida no acidente era de Mineiros, cidade do interior de Goiás. A informação foi confirmada através de uma nota divulgada pelo prefeito da cidade, Aleomar Rezende, que disse lamentar o “trágico acidente”. No comunicado, é informado que as vítimas fazem parte da família Fries, que consta como proprietária da aeronave no sistema da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

As vítimas são o casal Mireylle Fries, de 41 anos, e Bruno Almeida Souza, de 45, além de seus filhos, Lucca Fries Almeida, de 6 anos, e Ayla Fries Almeida, de 4.

A família foi inicialmente internada na Santa Casa de Ubatuba, hospital mais próximo do local do acidente. No mesmo dia, os quatro foram transferidos para o Hospital Regional do Litoral Norte, que fica em Caraguatatuba.

Depois, os quatro foram encaminhados para o Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, onde permanecem nesta quinta-feira (16). Apesar da internação, o centro médico não divulga informações sobre a saúde das vítimas, mas o Estado confirmou que Mireylle se encontra em estado grave, enquanto o restando da família está estável.

Família que estava a bordo do avião que caiu na praia, em Ubatuba, vinha de Goiás
Foto: Reprodução/Redes sociais

Outras vítimas

Além dos membros da família, Rosana Maria Alves Vieira, de 59 anos, foi atingida pelos destroços do avião enquanto caminhava pela praia e também foi internada na Santa Casa de Ubatuba. Ela foi transferida para o Hospital Regional do Litoral Norte, em Caraguatatuba, onde passou por tratamento cirúrgico e segue em recuperação nesta quinta-feira.

O piloto do avião, Paulo Seghetto, de 55 anos, morador de Goiânia, era o quinto tripulante da aeronave. Ele ficou preso nas ferragens, não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

Piloto morre e 7 pessoas ficam feridas em queda de avião na praia, em Ubatuba
Foto: Reprodução/Redes sociais

A queda

De acordo com o apurado pelo Portal THMais, a queda aconteceu por volta das 10h09, na rua Guarani, em frente à Pista de Skate, quando o avião, que tentou pousar no Aeródromo Estadual de Ubatuba, varou a pista de pouso, bateu em um alambrado e depois cruzou a pista que margeia a praia, chegando à faixa de areia em chamas.

Segundo o Grupamento de Bombeiros Marítimos (GBMar), a aeronave passou pelo que é chamado de excursão de pista, que é quando o avião sai da pista no momento do pouso ou da decolagem.

LOCAL DA OCORRÊNCIA: RUA GUARANI, 1 - BARRA DA LAGOA - UBATUBA/SP
Foto: Reprodução

Um vídeo, registrado por câmeras de segurança no local, mostra o exato momento em que a aeronave atinge a praia – veja abaixo.

Vídeo: Reprodução

Procurada pelo Portal THMais, a Rede Voa, que administra o Aeródromo Estadual de Ubatuba, informou que “a aeronave saiu do Aeroporto Municipal de Mineiros, em Goiás (SWME), com cinco pessoas a bordo e tentou pousar em Ubatuba. As condições meteorológicas eram degradadas, com chuva e pista molhada.”

Ainda segundo a concessionária, “após o pouso, a aeronave ultrapassou a pista, atravessou o alambrado da Cabeceira 09 e atingiu uma mulher e uma criança”.

O avião, de matrícula PR-GFS, modelo 525, foi fabricado em 2008 pela empresa Cessna Aircraft, e tinha capacidade para sete passageiros, além de dois pilotos.

De acordo com o sistema da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aeronave estava com operação negada para táxi aéreo, mas apresentava situação de aeronavegabilidade “normal”.

4 vítimas são socorridas de avião que caiu na praia em Ubatuba, de acordo com a Defesa Civil
Foto: Divulgação/Francisco Trevisan

Investigações

Ao menos três órgãos participam da investigação para descobrir as causas do acidente. A Polícia Civil de São Paulo registrou um boletim de ocorrência sobre o caso e vai investigar possíveis responsabilidades criminais.

Já o Ministério Público de São Paulo (MPSP),  informou que fará uma apuração das circunstâncias com “objetivo de analisar fatos e apontar eventuais responsabilidades, além de verificar a regularidade da aeronave e do Aeroporto de Ubatuba”.

A promotoria pediu informações preliminares à Prefeitura, à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

Um relatório preliminar emitido pelo Cenipa confirmou que, além da vítima fatal – o piloto Paulo Seghetto -, três dos quatro passageiros ficaram em estado grave, além de uma vítima leve.

A análise apontou ainda que outras duas pessoas, que estavam fora do avião, ficaram feridas, sendo que uma ficou em estado grave e outra em estado leve. Não há informações sobre quem seria o pedestre ferido levemente.

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