RÁDIO AO VIVO
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO Ícone TV
RÁDIO AO VIVO Ícone Rádio

Decreto golpista previa comissão para melar eleições e quebra de sigilo de ministros do TSE

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, lança a segunda edição da Operação Guardiões do Bioma - Combate a Queimadas e Incêndios Florestais. Foto: Fabio Rodrigues/ Agência Brasil

O decreto golpista encontrado na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres previa a criação de uma comissão controlada pelo governo Jair Bolsonaro (PL). O procedimento seria responsável por fazer a “apuração da conformidade e legalidade do processo eleitoral” vencido pelo atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O documento estabelecia também as quebras dos “sigilos de correspondência e de comunicação telemática e telefônica” de todos os membros do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A medida golpista valeria para todo o período do processo eleitoral até a diplomação de Lula e do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que ocorreu em 12 de dezembro.
A Comissão de Regularidade Eleitoral seria o órgão responsável por elaborar um relatório final e apontar supostas irregularidades nas eleições.
O colegiado seria composto por dois membros do Ministério Público Federal,  dois representantes do Congresso Nacional (um da Câmara e outro do Senado), oito integrantes do Ministério da Defesa (que indicaria a presidência), dois peritos criminais federais, um membro do Tribunal de Contas da União e um da Controladoria-Geral da União.
O documento de três páginas foi encontrado no armário do ex-ministro durante busca e apreensão realizada na última terça-feira (10). A PF vai investigar as circunstâncias da elaboração da proposta.

COMPARTILHAR:

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTÍCIAS RELACIONADAS