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Derrite diz que dois suspeitos da morte de ex-delegado já foram identificados

Derrite não descartou a ligação do suspeito com o crime organizado e prometeu uma "pronta resposta"

Foto: Pablo Jacob/Secom/GESP

O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, disse que já foram identificados dois suspeitos da morte do ex-delegado-geral de SP Ruy Ferraz Fontes, 64, morto a tiros em emboscada em Praia Grande (SP).

Ainda pela manhã, no velório de Ruy na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo), o secretário confirmou a identificação do primeiro suspeito.

“Já temos um primeiro indivíduo identificado e qualificado. A Polícia Civil já está requisitando a prisão desse criminosos. É para a surpresa de zero pessoas, inclusive a nossa. É um indivíduo que já foi preso várias vezes pelas forças policiais. Foi preso por roubo duas vezes, foi preso quando era adolescente infrator.”

Derrite não descartou a ligação do suspeito com o crime organizado e prometeu uma “pronta resposta”.

“Todos os que participaram desse atentado terrorista contra o doutor Ruy serão punidos severamente”

No início da tarde, Derrite postou em suas redes sociais a identificação do segundo criminoso que teria participado do crime, logo após trabalho da perícia.

A prisão de ambos já foi solicitada à Justiça.

Velório

O corpo do delegado chegou ao local às 11h. Policiais carregaram o caixão até o interior do andar monumental, onde Ruy será velado. A cerimônia conta com a presença de familiares e muitos policiais civis. Autoridades do governo do estado de São Paulo também devem comparecer à despedida.

O cortejo está previsto para as 15h. Ruy foi atacado na noite desta segunda-feira (15), ao sair da Prefeitura de Praia Grande, onde atuava como secretário.

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) determinou a integração de uma força-tarefa para prender os responsáveis pelo assassinato e disse que o governo trabalha para que os criminosos sejam exemplarmente punidos pela Justiça.

De acordo com Artur Dian, atual chefe da Polícia Civil de SP, os criminosos usaram táticas e técnicas apuradas para o crime. “Então a gente não pode descartar nada sobre o crime organizado ter participado.”

O crime

Morto a tiros de fuzil em Praia Grande, o ex-delegado-geral de São Paulo Ruy Ferraz Fontes não chegou a se defender dos criminosos. A arma dele, segundo o registro de ocorrência do caso, uma pistola 9 milímetros, foi encontrada em uma bolsa junto com outros itens pessoais.

Segundo o boletim de ocorrência do caso, tiros foram disparados antes do ataque fatal, que ocorreu no encontro entre a avenida Doutor Roberto de Almeida Vinhas e a rua 1º de Janeiro, após ele bater o carro em dois ônibus enquanto tentava escapar dos criminosos. O veículo foi atingido por 29 disparos.

Segundo agentes da Guarda Civil Municipal de Praia Grande, vestígios de pólvora foram localizados próximo a Secretaria da Educação do município.

A perseguição ainda deixou duas pessoas feridas. Um homem e uma mulher deram entrada em hospitais da cidade com ferimentos causados por tiros. De acordo com o registro policial, eles disseram que estavam na frente da casa de familiares quando foram atingidos pelos disparos. O estado de saúde deles não foi informado.

Ao menos dois veículos foram usados no crime. Um Toytota Hilux, que aparece nas imagens transportando suspeitos com armas, foi encontrado pegando fogo a cerca de dois quilômetros do assassinato. Agentes da GCM encontraram um Jeep Renegade abandonado em outro ponto, também à mesma distância. Perto dele havia um carregador de fuzil e um de pistola e munição deflagrada.

BÁRBARA MARQUES / Folhapress

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