O mercado de trabalho manteve a tendência de redução na taxa de desemprego em abril, puxada por um processo contínuo de geração de vagas, provavelmente influenciado pela melhora na atividade econômica e no cenário de pandemia de covid-19, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Alguns economistas já mencionam um possível retorno do desemprego ao patamar de um dígito ainda em 2022, após mais de seis anos rodando acima dos 10%, no entanto, especialistas alertam que o segundo semestre deve ser mais difícil para o mercado de trabalho.
O desemprego no Brasil recuou de 11,1% no trimestre terminado em março para 10,5% no encerrado em abril, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta terça-feira, 31, pelo IBGE.
O resultado foi o mais baixo desde fevereiro de 2016, quando estava em 10,3%, surpreendendo até os analistas mais otimistas ouvidos pelo Estadão/Broadcast, que estimavam uma taxa de desemprego entre 10,7% e 11,2%, com mediana de 11%. Mas a falta de trabalho ainda atinge 11,3 milhões, diz IBGE.
Da Redação com Estadão