Acontecem em todo o Brasil, a partir desta segunda-feira (11), mutirões para negociação de dívidas. A iniciativa é um parceria da Febraban (Federação Brasileira de Bancos) com órgãos de defesa do consumidor (Procons) dos estados, e ocorre na semana em que se comemora o Dia Mundial do Consumidor, em 15 de março.
Segundo a federação, os mutirões são eficazes porque cerca de 80% das pessoas que participam dessas ações chegam a um acordo.
Apesar da data, é importante lembrar que o consumidor não precisa esperar pela realização de um mutirão caso necessite negociar dívidas. Os principais bancos, por exemplo, mantêm canais para prestar esse serviço e reservam áreas específicas para tal atendimento.
Além das ferramentas desenvolvidas pelas instituições financeiras, os clientes podem também encaminhar propostas de negociação pelo site consumidor.gov.br. A plataforma, criada pelo governo federal, é um canal direto de comunicação com as mais 80 instituições financeiras de todo o país. Ele atua como uma solução alternativa de conflitos de consumo e está disponível na internet e aplicativos para celular.
Negociação online
Os acordos feitos de forma virtual já representam até 40% do total, em algumas instituições financeiras. Pela estimativa do setor, as negociações online, entre este e o próximo ano, já deverão ultrapassar as presenciais, feitas nas agências – a exemplo do que ocorre com as transações bancárias, com o maior uso do mobile banking (ferramenta que permite a realização de serviços bancários por meio de dispositivos móveis, como celulares) no dia a dia do cliente.
Páginas de renegociação de dívidas dos cinco maiores bancos:
Banco do Brasil
https://www.bb.com.br/pbb/pagina-inicial/voce/produtos-e-servicos/solucao-de-dividas#/
Bradesco
https://banco.bradesco/html/classic/produtos-servicos/renegociacao-de-dividas/index.shtm
Caixa
https://www.caixa.gov.br/voce/credito-financiamento/renegociacao-dividas/Paginas/default.aspx
Itaú Unibanco
https://www.itau.com.br/renegociacao/
Santander
https://www.santander.com.br/hotsite/semdivida/
Agência Brasil/Kelly Oliveira.