LONDRES, REINO UNIDO (FOLHAPRESS) – O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse nesta quarta-feira (19) que espera que o novo arcabouço fiscal seja aprovado na Casa até o final de maio.
Ele afirmou que o objetivo é dar celeridade à tramitação, em linha com o que foi defendido pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
“Tive a notícia ontem da fala do presidente Artur Lira sobre a previsão de 10 de maio para aprovação na Câmara. Acho uma previsão muito boa e nós vamos buscar ter essa mesma celeridade no Senado”, declarou Pacheco em Londres, onde participará nesta quinta (20) de evento promovido pelo Lide, entidade criada pelo ex-governador João Doria.
Pacheco afirmou que o prazo curto não vai impedir que senadores contribuam para a melhoria no projeto.
“Vamos aguardar a chegada da matéria, mas eu espero com muita brevidade submeter à CCJ [Comissão de Constituição e Justiça], designar um relator, aprovar e levar imediatamente ao plenário, naturalmente com eventuais contribuições que os senadores possam dar ao projeto”, declarou.
Segundo ele, o Senado tem “senso de responsabilidade e urgência com a aprovação do novo marco fiscal. “O presidente Arthur Lira estabeleceu prazo até 10 de maio, e isso significa cerca de 20 dias. Acredito que entre 20 e 30 dias nós consigamos amadurecer suficientemente e quem sabe ainda no decorrer de maio possamos fazer a aprovação também no Senado”, afirmou.
Também presente ao evento do Lide, o presidente da CCJ do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP) repetiu a previsão otimista sobre a aprovação do texto. Segundo ele, a maioria dos senadores de seu partido aprovará o arcabouço.
O jornalista Fábio Zanini viajou a convite do Lide
FÁBIO ZANINI / Folhapress