O assunto é o recuo na parcela de endividados no país, que chegou a 76 vírgula 9 por cento em outubro, menor nível desde fevereiro do ano passado.
Os dados são de pesquisa apurada pela CNC- Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo.
A pesquisa considera como dívidas as contas a vencer nas modalidades cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal, cheque pré-datado e prestações de carro e casa.
Segundo a CNC, os números decorrem da inflação mais comportada e da melhora no mercado de trabalho.
Como tais fatores favorecem os orçamentos domésticos, menos gente recorre ao crédito. Ainda de acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, políticas de transferência de renda mais robustas – como bolsa família e salário mínimo – também contribuem para reduzir o número de endividados.
A mesma pesquisa constatou que a fatia de inadimplentes também diminuiu, está em 29 vírgula 7 por cento. Cabe explicar que endividamento não significa inadimplência. Inadimplente é o endividado que, popularmente, tem o seu nome sujo na praça, fazendo parte de cadastros como o do Serasa.
Confira abaixo: