A faixa, produzida exclusivamente para a série Cangaço Novo, é uma gravação do projeto Manguefonia.
“Da Lama ao Caos” é o nome também do primeiro álbum da Nação Zumbi (ainda sob a alcunha de ‘Chico Science & Nação Zumbi’), eleito em 2022 como o melhor disco já feito no Brasil nos últimos 40 anos. Em 2024, o disco completa 30 anos de seu lançamento.
A Nação Zumbi chegou com uma novidade na última sexta-feira, dia 25/08, em todas as plataformas digitais! A banda disponibilizou uma nova versão do clássico “Da Lama ao Caos” (Chico Science), através do Manguefonia, um dos projetos da Nação Zumbi que celebra o movimento Manguebeat. Participaram da gravação realizada este ano no Fábrica Estúdios, em Recife/PE, Jorge Du Peixe (vocal), Dengue (baixo), Toca Ogan (percussão), Marcos Matias e Da Lua (alfaias), Vicente Machado (bateria) e Neilton Carvalho (guitarra).
A faixa “Da Lama ao Caos” foi produzida exclusivamente para Cangaço Novo, nova série original Amazon, que ganhou trilha sonora composta por artistas da cena musical contemporânea assinada por Beto Villares, Érico Theobaldo & Submarino Fantástico (coletivo formado pelos músicos Otavio Carvalho, Kezo Nogueira, Ingo André e Cauê Gas), com participação de Siba e Allen Alencar. Todas as 16 faixas são originais da série e foram compostas, ou tem novas versões gravadas exclusivamente para Cangaço Novo.
Uma das bandas mais importantes e revolucionárias da música brasileira, a Nação Zumbi marcou uma geração de jovens com sua sonoridade única e marcante. Criada no início dos anos 1990, na capital pernambucana, a Nação Zumbi (ainda sob a alcunha de ‘Chico Science & Nação Zumbi’), lançou seu primeiro álbum, “Da Lama ao Caos”, em 1994. O trabalho tornou-se um dos marcos do manguebeat, movimento que, ao lado da Bossa Nova e do Tropicalismo, é reconhecido como um dos mais importantes na contribuição da modernização da música brasileira. “Da Lama Ao Caos” foi eleito o melhor disco já feito no Brasil nos últimos 40 anos em uma enquete feita pelo jornal O Globo com 25 especialistas de todo os país.
Com Chico Science, a Nação Zumbi lançou também “Afrociberdelia (1996). Depois da morte precoce de Chico, já com Jorge Du Peixe no vocal, a banda acumulou mais seis álbuns de estúdio – “CSNZ” (1998), “Rádio S.Amb.A” (2000), “Nação Zumbi” (2002), “Futura” (2005), “Fome de Tudo” (2007) e “Nação Zumbi” (2014), dois álbuns ao vivo que também viraram vídeos em DVD – “Propagando ao Vivo” (2006) e “Ao Vivo no Recife” (2012), além do CD “Mundo Livre S.A vs Nação Zumbi” (2012).
Nas três décadas de estrada em festivais importantes pelo país e exterior, houve várias formações da Nação Zumbi. A banda conseguiu se reestruturar e soube se reinventar ano após ano, disco após disco, até chegar aqui. Remanescentes da formação original e fundadores da banda, junto de Chico Science, Jorge Du Peixe, Dengue e Toca Ogan seguem também em carreira solo com novos trabalhos.
O Manguefonia, projeto da Nação Zumbi para festejar o movimento manguebeat, idealizado e capitaneado pelos agentes da Afrociberdelia, Jorge Du Peixe e Dengue, conta com vários expoentes da cena Mangue, como Siba Veloso (Mestre Ambrósio), Fred 04 (Mundo Livre), Cannibal (Devotos do Ódio) e Fábio Trummer (Eddie), além de Louise (filha de Chico Science), com a finalidade de executar os clássicos que marcaram a história de seus grupos e apresentar novas canções de seus últimos trabalhos.
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