Com a honra de ser o primeiro país do Oriente Médio a sediar uma edição de Copa do Mundo de futebol masculino, o Qatar construiu sete novos estádios, que se unirão ao Estádio Internacional Khalifa para receber as partidas da competição, num custo total estimado em 3 bilhões de dólares, cujo pontapé inicial será dado hoje, com a partida entre Qatar e Equador no Estádio Al Bayt.
Para receber torcedores provenientes de diferentes partes do mundo, o Catar preparou estádios muito modernos, mas sem deixar de lado a tradição e cultura local, que aparecem no design de cada praça esportiva. São 32 seleções.
O Brasil é o grande favorito do Grupo G e reencontrará seleções que já conhece bem de outros Mundiais. Sérvia e Suíça, por exemplo, foram adversários na Rússia, há quatro anos, enquanto Camarões esteve pela frente em 2014. Embalados por uma rivalidade que eclodiu na Copa passada, de influência geopolítica, os europeus devem disputar a segunda vaga da chave, com os africanos, em momento irregular, correndo por fora.
Brasil
A conquista do hexa é a meta da seleção brasileira no Catar. Para isto, a equipe comandada pelo técnico Tite (que já anunciou sua despedida da seleção após o Mundial) aposta em Neymar. Se na Rússia o camisa 10 chegou com problemas físicos, a expectativa é que agora, vivendo bom momento no Paris Saint-Germain, o atacante seja decisivo.
Copa do luxo
Os preços dos ingressos são os mais caros para jogos da Copa do Mundo, nos últimos 20 anos. Enquanto os torcedores na Rússia pagavam em média 250 dólares por um lugar, no Qatar, os ingressos custam 380 dólares.
Há dois dias antes do início da Copa, a FIFA recebeu um comunicado das autoridades locais que estava proibida a venda de cerveja ou bebidas alcoólicas dentro e no entorno dos estádios. A liberação fica permitida apenas no FIFA Fan Festival, no horário das 19 até 2 da manhã, ou no interior dos hotéis e resorts, conforme estabelecido pelas leis muçulmanas. O copo de cerveja nos lugares permitidos custa em torno de 80 reais.