A saída repentina do técnico Edson Vieira do Estádio Palma Travassos após a vitória do Comercial, por 2 a 0, contra o Olímpia, na última sexta-feira (22), causou surpresa. O treinador chegou a sentar por quase 10 minutos no gramado até sair do local chorando e ainda se negou a falar em entrevista coletiva.
Na ocasião, o comandante comercialino chegou a alegar que estaria com saudades da família, em Londrina-PR, e por isso queria se dirigir para a terra natal o mais rápido possível. Nesta segunda-feira (25), o treinador falou que o desabafo aconteceu por causa da pressão que sentia após o Comercial ter sofrido duas derrotas anteriormente para Audax e Capivariano e também devido a uma proposta que recebeu do Tubarão-SC.
“Tivemos uma semana muito conturbada e tive uma proposta do Tubarão-SC para ir embora. É um time muito estruturado e está na Série D do Brasileiro, mas resolvi ficar devido ao Zé Lourenço e ao Rangel (Scandiuzzi), que foi quem me indicou e contratou, além do presidente. Todos têm boa intenção e resolvi ficar”, revelou Vieira, citando os diretores de futebol e também o presidente comercialino, Ademir Chiari.
Edson Vieira ainda está em Londrina ao lado da família e seguirá de volta para Ribeirão ainda na noite desta segunda-feira (25) para dar sequência ao trabalho no Leão do Norte buscando uma evolução da equipe. “Perdemos dois jogos, que não eram para ter perdido, e tínhamos que nos recuperar. Nosso time cria demais, mas ainda perde muitos gols, então a gente pode fazer muito mais e agora teremos três dias para trabalhar para o próximo jogo. A tendência é que o time melhore.”
O Comercial volta a atuar pela Série A3 do Paulista neste sábado (2), às 15h, para enfrentar o Primavera, no Estádio Ítalo Mário Limongi, em Indaiatuba. Será a reedição da final do último Campeonato Paulista da Segunda Divisão, em que o adversário ficou com o título e o Alvinegro com o vice-campeonato.
