Ex-jogador do Botafogo é citado em suspeita de manipulação de resultados da Série A de 2022

Foto: Divulgação

A Polícia segue no rastro de suspeitas de manipulação de resultados em cinco jogos, todos da Série B do ano passado. A Operação Penalidade Máxima, do Ministério Público de Goiás, avançou para outros estados, incluindo São Paulo e identificou suspeitas de manipulação de resultados em cinco jogos da Série A de 2022. As partidas específicas ainda não foram divulgadas. As informações foram obtidas pelo portal GE. O ex-jogador do Botafogo Victor Ramos é um dos alvos. As investigações começaram em fevereiro deste ano, e inicialmente haviam identificado suspeitas em jogos da Série B do ano passado.

Na manhã desta terça-feira, o MP-GO em parceria com autoridades de outros estados, está realizando uma operação para cumprir três mandados de prisão preventiva e mais 20 mandados de busca e apreensão. A operação abrange seis estados e 16 cidades. Um dos alvos é o zagueiro Victor Ramos, da Chapecoense.

Pelo Botafogo ele jogou em 2021 e quase renovou para o ano seguinte, período no qual é investigado, Na ocasião a diretoria do Pantera disse ter atendido a pedida para a renovação do staff do jogador, que, ainda segundo o informe, a caminho do Juventude, para disputar a Série A do Campeonato Brasileiro. De acordo com os investigadores, existe a suspeita de que pelo menos cinco jogos da Série A em 2022 tenham sido fabricados por apostadores. Também estão na lista do MP-GO jogos dos campeonatos estaduais de Goiás, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e São Paulo – todos de 2022.

Os mandados de prisão e de busca e apreensão foram expedidos pela Justiça de Goiás e estão sendo cumpridos em Goianira (GO), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Recife (PE), Pelotas (RS), Santa Maria (RS), Erechim (RS), Chapecó (SC), Tubarão (SC), Bragança Paulista (SP), Guarulhos (SP), Santo André (SP), Santana do Parnaíba (SP), Santos (SP), Taubaté (SP) e Presidente Venceslau (SP).

R$ 100 mil para corromper atletas

Segundo o MP, o grupo criminoso cooptava jogadores com ofertas que variavam entre R$ 50 mil e R$ 100 mil para que cometessem lances específicos nos jogos, como um número determinado de faltas, levar cartão amarelo, garantir um número específico de escanteios para um dos lados e até atuar para a derrota do próprio time.

Diante dos resultados previamente combinados, os apostadores obtinham lucros altos em diversos sites de apostas – ou diretamente, ou por meio de laranjas.

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