Nesta quarta-feira (20) o Botafogo recebeu o Santos pela última rodada da fase de grupos do Paulistão. O Pantera foi superior e goleou o Peixe por 4 a 0. Rafael Costa marcou 3 gols e Plínio um.
Para continuar na elite do Paulista, o Botafogo precisava vencer o Santos. Uma simples vitória livraria o time de Ribeirão do vexame e não dependeria do jogo do São Caetano contra o São Paulo. No enredo ainda tinha um tabu de 18 anos sem vencer o time da baixada santista. A equipe de Roberto Cavalo tinha como força a sua torcida.
Sampaoli colocou para a partida um time misto e defensivo, apenas Vanderlei, Gustavo Henrique e Diego Pituca como titulares. O Botafogo aproveitou e começou na pressão. O cronômetro nem marcava um minuto e, em um bate rebate na área, a bola sobrou para o Rafael Costa que abriu o marcador. 1 a 0 Pantera.
O Santos estava perdido e o Botafogo no ímpeto, pressionando a saída de bola da equipe alvinegra. Aos quatro minutos, Rafael Costa roubou a bola no meio de campo e armou o contra-ataque, mas Felipe Saraiva, ao receber a bola, estava impedido. O Peixe só conseguiu chegar ao gol aos 14 minutos, quando Matheus Ribeiro bateu forte na entrada da área e a bola passou perto do gol.
O Botafogo mesmo melhor, recuou o time, na espera do erro do Santos para contra-atacar. Mas foi na bola parada que o segundo gol tricolor saiu. Aos 18 minutos, Naylhor cobrou o escanteio na área, Erick subiu mais que todos e desviou para o gol, a bola resvalou no Plínio e entrou. 2 a 0.
A equipe de Ribeirão era impecável na marcação, dificultando a criação de um Santos que já não era criativo. No meio da partida, Roberto Cavalo teve que tirar Erick Luis, lesionado, e colocou Ednei, ficando com três zagueiros. Mesmo com o novo esquema tático, o Botafogo continuou ameaçando. Aos 38 minutos, Marlon Freitas ganhou a bola de Gustavo Henrique e saiu de cara com Vanderlei, na hora de finalizar, mandou a bola por cima do gol.
A primeira etapa terminou com duas tentativas do Santos. Aos 43 minutos, Gustavo Henrique cabeceou forte no travessão de Darley. Em seguida, foi a vez de Eduardo Sasha avançar com a bola e bater de fora da área, mas Darley defendeu firme.
O segundo tempo prometia continuar agitado. O Botafogo marcando bem e o Santos tentando o gol. Sampaoli até tirou o zagueiro Luiz Felipe para colocar o habilidoso Rodrygo, era um Peixe mais ofensivo para etapa final.
Mas quem chegou primeiro no gol foi o Pantera. Aos 30 segundos, Felipe Saraiva arriscou o chute, mas Vanderlei defendeu. Aos cinco minutos foi a vez do contra-ataque mortal do Botafogo. Rafael Costa recebeu livre de cara com Vanderlei e bateu firme para o gol. 3 a 0.
A segunda etapa tinha o mesmo ritmo da primeira, Botafogo jogando na defesa, marcação intensa, dificultando a criação santista. O Santos ameaçou na bola parada. Aos 17 minutos, Rodrygo bateu escanteio, a bola sobrou para Jean Lucas que cruzou, sobrando para Eduardo Sasha bater firme, mas Darley fez uma boa defesa.
A equipe alvinegra tocava a bola na intermediária e tentava lançamentos longos. Mas nada funcionava para o Peixe, que ainda teve Lucas Veríssimo expulso, aos 32 minutos, após levar o segundo amarelo. E se nada funcionava para o time de Sampaoli, tudo estava dando certo para o Botafogo que, aos 43 minutos, cravou a goleada. Wellington Bruno deu um passe milimétrico para Rafael Costa que bateu por cima do goleiro Vanderlei. 4 a 0.
A chuva que caiu em todo jogo lavou a alma do time e dos torcedores, os fiéis escudeiros. 12 rodadas, foi isso que o botafoguense teve que esperar para ver o futebol do Pantera e poder respirar aliviado no Paulistão. O primeiro obstáculo foi vencido na temporada de 2019, a luta contra o rebaixamento na elite do Paulista.