Mais uma renúncia: presidente do Botafogo FC, Alfredo Cristovão pede o boné

Eduardo Esteves foi indicado para o cargo. Ele foi um dos responsáveis pela reformulação da escolinha de base do clube

Depois de Dimitri Abreu, agora foi a vez de Alfredo Cristovão renunciar ao cargo de presidente do Botafogo FC. Em carta endereçada ao Conselho Deliberativo do clube, na tarde desta segunda-feira (17), bem como um áudio postado nas redes sociais, Alfredo diz que renuncia ao cargo por motivos pessoais. Ele reitera que não é contra ninguém. Em seu lugar, assume o vice, Eduardo Esteves.

Segundo apurado pelo diretor de Esportes da Thathi, Jorge Vinicius, deixam o cargo com Alfredo dois integrantes da diretoria: o empresrio José Doniezete Caçola, diretor financeiro, e Raphael Magno Telles, diretor de futebol. Os motivos que levaram à decisão estão associados a um desgaste provocado pelo cargo que, segundo ele, já atingiu a família e a sua empresa.

Alfredo salientou também que já não tem saúde física para aguentar as dificuldades impostas pela presidência, inclusive foi alertado pelos médicos a não passar por episódios de estresse. Ele agradeceu o apoio que lhe fora dado pelos diretores e solicitou que o mesmo ocorra com seu sucessor, Eduardo Esteves, que foi um dos responsáveis pela reformulação da escolinha de base do clube.

Justificativa

A renúncia é mais um capítulo da novela envolvendo Botafogo Futebol Clube e Botafogo Futebol SA. Alfredo afirmou, ainda, que há, dentro do Botafogo “forças ocultas que estão coagindo e prejudicando o Botafogo Futebol Clube”, sem nomeá-las, entretanto.

Alfredo também demonstrou apoio a Eduardo Esteves, ressaltando que ele conseguiu vencer as dificuldades da reformulação da escolinha, “por isso merece todo apoio da gente botafoguense”. O presidente afirma também que está em dia com os Refis e até houve sobra de caixa.

Mais um

Alfredo Cristovão foi eleito em novembro de 2021, substituindo Osvaldo Festucci, que houvera assumido o cargo por ser vice de Dmitri Abreu, que também renunciou ao cargo de presidente do BFC, em dezembro de 2019. Ele não é o primeiro a alegar que sofre pressão ao deixar o cargo. Dmitri Abreu também alegou pressão intensa e prejuízos à vida pessoal para deixar o cargo.

Quando Dmitri deixou o cargo, toda sua diretoria, a exceção de Festucci, deixou o cargo juntamente com ele.

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