Quem achou que Lionel Messi estava caminhando para o fim da carreira longe dos holofotes, sobretudo depois que foi jogar na Major League Soccer, se enganou. Sua participação na última Copa do Mundo foi magnífica. Mesmo aos 35 anos de idade, foi o principal jogador da Argentina, chamou a responsabilidade e levou sua seleção ao título, algo que não acontecia desde 1986.
Muito por conta disso, Messi ganhou sua oitava “Bola de Ouro”, prêmio dado pela revista France Football, que coroa o melhor jogador do mundo. Com a conquista, o argentino se isolou ainda mais como o jogador que mais vezes recebeu o troféu, deixando para trás seu “rival” Cristiano Ronaldo, com cinco premiações.
De quebra, ainda alcançou mais dois feitos inéditos. Foi o primeiro jogador a ser eleito melhor do mundo jogando fora da Europa e também o primeiro a ganhar atuando por três clubes diferentes.
O craque atualmente defende o Inter Miami, dos Estados Unidos. Sua última conquista foi em 2021, quando jogava pelo PSG. As demais (2009, 2011, 2012, 2013, 2016 e 2019), foram vencidas quando atuava pelo Barcelona.
São 14 anos desde a primeira em que ficou com o prêmio até a última. Ou seja, quase uma década e meia depois, Messi continua atuando no mais alto nível e, contrariando as estatísticas, segue quebrando recordes e mais recordes.
O craque argentino realmente é admirável. Sua postura dentro e fora de campo deveria ser seguida por todo e qualquer jogador, do mais jovem ao mais experiente, pois além de seu talento nato e incontestável, Messi é um exemplo do que um atleta deve ser e fazer para ter sucesso.
Nunca deixou de treinar e cuidar da parte física. Em toda sua carreira, jamais se envolveu em polêmicas extracampo, aparentando viver uma vida tranquila ao lado da esposa e seus três filhos.
Dentro de campo, apesar de ser alvo constante dos adversários, não simula uma falta e não reclama uma vez sequer com o juiz. Apenas joga futebol. E que futebol. Ainda bem – para quem admira o esporte – que seu reinado não tem data para acabar
