Vendas de atletas ajudam o Santos a ganhar sobrevida no mercado do futebol

Créditos: Reprodução

O Santos vive uma das maiores crises financeiras da história. Atualmente o valor da dívida está em R$ 712,1 milhões, sendo R$ 356 mi a curto prazo e R$ 356,1 mi a longo. Por conta disto, além da atenção em reforçar o elenco, para evitar uma queda inédita à Série B do Campeonato Brasileiro, o caminho foi realizar vendas de joias do clube.

Duas delas já foram confirmadas. Ângelo, que foi para o Chelsea (ING) e rendeu 15 milhões de euros (R$ 80 milhões) e Deivid Washington, que também foi para o clube inglês, pelo mesmo valor, mas que pode chegar a 20 milhões de euros (R$ 107 milhões), dependendo dos bônus.

Descontando o percentual e os direitos que o Santos tem a receber, o valor que está garantido ao clube é de R$ 148 milhões, segundo dados do Transfermarkt. Pelo Ângelo o Santos terá 85% do valor adquirido (Cerca de R$ 68 milhões).

Só que não para por aí. O clube também vive a expectativa de vender o atacante Marcos Leonardo para a Europa. Atualmente a Roma (ITA) aparece como a grande interessada no atleta e teria oferecido 12 milhões de euros (R$ 65 milhões) e mais 6 milhões de euros (R$ 32 milhões)

Além disso, outro valor aguardado quando o assunto são vendas envolve o meia Gabriel Pirani. O jogador estava emprestado ao Fluminense, mas com o interesse do DC United (EUA), um outro empréstimo foi acertado e caso haja a compra, o Santos deve embolsar R$ 9,6 milhões.

Chegadas

Com os valores que estão sendo adquiridos, a preocupação do Santos, que eram as dívidas, agora a chave virou para que contratações de novos atletas fossem definidas.

Dodô (ex-Atlético-MG), Jean Lucas (Ex-Mônaco-FRA), Julio Furch (Atlas-MEX), João Basso e Nonato (Ludogorets-BUL) foram os reforços que chegaram. Dos cinco, somente com Dodô e João Basso que o Peixe desembolsou valores para a aquisição.

Saldo

Se os investimentos no time santista estão em andamento, o perigo com a dívida e receitas está em R$ 712,1 milhões. Deste total, R$ 356 mi devem ser pagos a curto prazo, enquanto os outros R$ 356,1 mi a longo prazo.

Ou seja o património líquido do Santos é negativo de R$ 405,213 milhões, contra o valor de R$ 404 mi no final de 2022. No período do primeiro trimestre deste ano, o Peixe apresentou um déficit de R$ 1.161.365,00 entre 31 de dezembro de 2022 e 31 de março deste ano. A previsão era de um superávit de R$ 17.582.175,00, ou seja, uma diferença nominal negativa de R$ 18.743.540,00.

Neste primeiro trimestre do ano, o Peixe registrou um aumento nos gastos com o elenco profissional. Somando direitos de imagem e salários (com encargos), houve um aumento de 25,06% do valor em relação ao 1º trimestre de 2022.

Além disso, o gasto com vencimentos de jogadores que estão emprestados para outros times também preocupa. O Santos gasta, por mês, aproximadamente R$ 162 mil com salários de atletas que estão cedidos.

Em meio a este cenário, o Conselho Fiscal destacou a necessidade do Santos realizar vendas na próxima janela de transferências. Em contrapartida, a equipe tem a receber R$ 306,9 mi, sendo R$ 103,9 mi a curto prazo e R$ 203 mi a longo.

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