Festival Marielle Franco | DCE Livre da USP convida a todos para participar da festividade

O evento será no dia 14/03 às 17h30 no Restaurante Universitário, localizado na Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto

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O novo ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça e o presidente da República, Jair Bolsonaro, durante a solenidade de posse no Palácio do Planalto

No início da atividade haverá um microfone aberto para que haja as falas de coletivos e entidades e também a realização de leitura de poesias. Logo após, ocorrerá um ato, das 18h45 às 19h30 em conjunto com um cortejo, exigindo justiça para Marielle e Anderson, que contará com a participação das baterias do campus e também a bateria da torcida Antifascista do Botafogo até a Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP).

Às 19h30, na Faculdade de Filosofia, o festival terá continuidade com uma apresentação do grupo de Maracatu Baque Mulher, grupo formado por mulheres que residem na cidade, e o fechamento será um slam de poesia, conduzida pelos coletivos culturais de Ribeirão Preto.

O objetivo do festival é exigir justiça para Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) e seu motorista Anderson Gomes, os quais foram brutalmente assassinados em claro caso de violência política. No dia 14 de março deste ano, fazem cinco anos que os dois foram mortos e que os Movimentos Sociais e os partidos de esquerda fazem a mesma pergunta: quem mandou matar Marielle?

Nesse sentido, os estudantes acreditam que esse ano é fundamental para organizar as necessidades e as lutas da classe trabalhadora, tendo em vista que o país não está mais sendo gerido por Bolsonaro e há necessidade de avançar nas pautas mais emergenciais da população, como a saúde e a educação pública.

Para além disso, os movimentos sociais estão no mês de luta das mulheres, por isso, eles destacam que é de suma importância organizar as lutas do povo pobre, das trabalhadoras e trabalhadores e cobrar justiça para que os assassinos de Marielle e Anderson não saiam impunes, tendo em vista que ela é uma das grandes expressões do feminismo antirracista e da luta dos trabalhadores desse país.