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Flávio Bolsonaro fala em ‘continuidade ao projeto de nação’ ao confirmar pré-candidatura à Presidência

Escolha de Flávio como pré-candidato mantém o sobrenome Bolsonaro em evidência nas eleições de 2026

Flávio Bolsonaro | Divulgação/Senado Federal
Flávio Bolsonaro | Divulgação/Senado Federal

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) anunciou nesta sexta-feira (5) que foi escolhido pelo pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), como candidato à Presidência da República nas Eleições de 2026. Em um post nas redes sociais, o parlamentar afirmou que recebeu “a missão de dar continuidade ao nosso projeto de nação”,

“É com grande responsabilidade que confirmo a decisão da maior liderança política e moral do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, de me conferir a missão de dar continuidade ao nosso projeto de nação”, escreveu.

Vale lembrar que Jair Bolsonaro está inelegível até 2060 e também está preso pela trama golpista. Por isso, não pode concorrer ao cargo. O ex-presidente foi condenado a 27 anos e três meses de prisão pela sua participação na tentativa de golpe.

Antes do anúncio, Flávio comunicou aliados e o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). O parlamentar viajou para São Paulo nesta quinta-feira (4) para informar a decisão ao chefe do Executivo paulista. A escolha do senador foi consolidada após visita ao pai na prisão na terça-feira (2), na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília. Os dois conversaram por cerca de meia hora.

A escolha de Flávio como pré-candidato foi revelada inicialmente pelo portal Metrópoles e, nesta tarde, confirmada pelo próprio senador nas redes sociais.

“Eu me coloco diante de Deus e diante do Brasil para cumprir essa missão. E sei que Ele irá à frente, abrindo portas, derrubando muralhas e guiando cada passo dessa jornada”, escreveu.

A pré-candidatura de Flávio mantém o sobrenome Bolsonaro em destaque, reduzindo o temor do ex-presidente de perder espaço no centrão enquanto cumpre pena em regime fechado.

Em entrevista à Folha de S.Paulo em junho, o senador declarou que, para contar com o apoio de Bolsonaro nas eleições de 2026, o candidato ao Planalto precisaria não apenas conceder indulto ao ex-presidente, mas também enfrentar o Supremo, caso fosse necessário.

“Estou fazendo uma análise de cenário. Bolsonaro apoia alguém, esse candidato se elege, dá um indulto ou faz a composição com o Congresso para aprovar a anistia, em três meses isso está concretizado, aí vem o Supremo e fala: é inconstitucional, volta todo mundo para a cadeia. Isso não dá”, declarou, na ocasião.

O anúncio desta sexta-feira também garante que a extrema-direita e a direita permaneçam sob influência da família Bolsonaro, em um momento em que alguns governadores tentam ganhar protagonismo junto a esse público.

Ao deixar a PF, na terça-feira, o senador contou que pediu desculpas à madrasta, Michelle Bolsonaro (PL), pela disputa envolvendo o palanque do PL no Ceará e relatou ao pai o ocorrido. Ele ainda classificou o episódio como um “ruído de comunicação” e reforçou que Michelle integra o núcleo duro do partido.

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