BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O ministro interino do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), Ricardo Cappelli, afirmou nesta quinta-feira (20) que o futuro do órgão, em particular se será comandado por civil ou militar, será definido após o retorno de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que vai realizar viagem oficial à Europa.
“Não existe isso no momento. A gente está levantando as informações e vamos apresentar uma avaliação no retorno da viagem do presidente. Mais importante do que civil, militar, são as definições, atribuições, o papel institucional. A gente tem feito essa discussão e tem total sintonia tanto com civis quanto com o comando do Exército”, afirmou.
Capelli assumiu o posto devido à demissão do general Gonçalves Dias, que deixou o cargo após a revelação de imagens que mostram que ele estava no Palácio do Planalto enquanto invasores depredavam o local um andar abaixo.
As imagens reveladas pela CNN Brasil mostram que os vândalos receberam água dos militares e cumprimentaram agentes do GSI durante os ataques.
Dias foi segurança de Lula nos dois primeiros mandatos petistas no Executivo. Na época, aproximou-se e ganhou confiança do mandatário, o que lhe rendeu a indicação para ser ministro do GSI em 2023.
RENATO MACHADO E MATHEUS TEIXEIRA / Folhapress