SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Agendado para chegar às telas dos cinemas nesta quinta-feira (4),o terceiro filme da saga “Guardiões da Galáxia” vai flagrar a equipe espacial encabeçada pelo comandante Peter Quill, interpretado por Chris Pratt, lidando com a perda de sua companheira, Gamora, após os eventos de “Vingadores: Guerra Infinita”, de 2018, quando a alien foi morta por seu pai, Thanos.
Sob a direção do mesmo James Gunn responsável pelos outros dois filmes da franquia, “Guardiões da Galáxia 3” narrará fatos ligados ao passado de Rocket, vivido por Bradley Cooper, que voltam para assombrá-los.
O grupo volta a lutar para proteger a galáxia e seu amigo, mas enfrentam dificuldades que podem separá-los.
Bem-sucedida quando chegou às telas em 2014, a saga foi aposta arriscada dos estúdios Marvel, que encaravam o primeiro filme como um azarão em meio aos fracassos de crítica e bilheteria alcançados por “Homem de Ferro 3” e “Thor – O Mundo Sombrio”, ambos de 2013.
O filme de 2014 narra a história de Peter Quill, um humano abduzido ainda criança, que rouba um misterioso artefato procurado por Thanos e por Ronan, o Acusador. Caçado e preso, ele acaba por fazer amizade com um grupo de desajustados na prisão e formam uma equipe de ladrões intergalácticos.
Com um elenco estelar formado por nomes como Zoe Saldana, Vin Diesel, Bradley Cooper, Glenn Close, Benicio Del Toro, John C. Reilly, entre outros, o filme marcou a estreia do diretor e roteirista James Gunn no universo Marvel e arrecadou 773 milhões de dólares e abocanhou uma indicação de melhor roteiro no prêmio do Sindicato dos Roteiristas dos Estados Unidos.
Executivos dos estúdios Disney consideravam uma surpresa o sucesso do filme, que foi o responsável pela expansão do universo Marvel, abrindo caminhos para filmes que tinham como foco heróis menos conhecidos fora do universo dos quadrinhos, como Capitã Marvel, Homem Formiga e mesmo Pantera Negra, cujo filme virou um fenômeno e angariou a primeira indicação ao Oscar de melhor filme para uma produção do gênero.
Com o sucesso, a Marvel anunciou o segundo filme da franquia, lançado em 2017 e que foi essencial para levar aos acontecimentos de “Vingadores: Guerra Infinita”, que interfere diretamente no terceiro filme da saga.
No segundo volume de “Guardiões da Galáxia”, o estúdio decidiu manter a mesma equipe criativa, mais uma vez sob o comando de James Gunn, e expandir a trilha sonora, baseada em clássicos dos anos 80.
O roteiro, contudo, escolhe desenvolver um universo particular do protagonista Chris Pratt, com sua personagem lidando com questões familiares, como o reencontro com o pai, Ego, um planeta vivo.
O filme tem como foco a criação de laços entre Peter e Ego e as dificuldades estabelecidas pela distância e pelo tempo. O tema familiar voltará a ser explorado em “Guardiões da Galáxia Vol. 3”, que também deve abordar o luto e a falta de perspectiva, mas deve manter o bom humor dos projetos anteriores.
BRUNO CAVALCANTI / Folhapress