Justiça do Trabalho veta catraca livre e metrô segue paralisado

Ainda na manhã desta quinta-feira (23), em entrevista a Nova Brasil, a presidente do sindicato dos metroviários, Camila Lisboa confirmou que todos os funcionários do metrô retomariam as atividades diante de um acordo com a administradora do transporte público para funcionar sem a cobrança de tarifa.

O pedido para liberar as catracas partiu dos trabalhadores como forma de dar visibilidade às reivindicações que motivaram a paralisação iniciada na madrugada. A categoria cobra o pagamento do abono, a revogação de demissões por aposentadoria e outros desligamentos, além de novas contratações.

“A greve foi deflagrada ontem a noite, começando às 00h. Neste momento, a gente acabou de orientar a categorias para voltar ao trabalho, pois o Metrô aceitou o nosso desfaio de “Catraca livre”, destacou Camila em entrevista ao Jornal da Manhã.

Porém, pouco tempo depois, a Justiça do Trabalho vetou a liberação das catracas do Metrô de São Paulo e somente determinou o retorno imediato da operação, além de aplicar uma multa de R$ 500 mil reais por dia ao sindicato da categoria caso haja o descumprimento da liminar.

Apesar da determinação, o Sindicato dos Metroviários afirmou que foi enganado pelo governo e manterá a greve. O Metrô chegou a anunciar aceitava o acordo de liberar as catracas para encerrar a greve, mas acionou a Justiça paralelamente.

Sendo assim, o transporte sobre trilhos nas linha 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata seguem paralisadas e sem previsão para retornarem ao funcionamento normal.

Confira a entrevista completa de Camila Lisboa ao Jornal da Manhã: 

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