RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – Ex-Malhação: Vidas Brasileiras, a atriz Nila comemorou a mudança de nome nas redes sociais após transição de gênero. Ela contou que não estava conseguindo mudar o username desde que parou de usar o seu nome de nascimento.
“Bom dia com vitórias! Isso aqui [ela aponta para o novo username], que está diante de vós, é tudo! Muito obrigada, estou muito feliz”, disse nos Stories do Instagram.
Dificuldade em usar a rede social por não se sentir ela mesma. Em uma publicação também na rede social, Nila agradeceu a todas as pessoas que se disponibilizaram para ajudá-la. A atriz também contou sobre a dificuldade que sentia na rede social, quando ela não podia ser ela mesma.
“Eu uso o Instagram desde a adolescência, e amava! Mas depois que me tornei uma ‘figura pública’ esta rede social perdeu toda a graça para mim, justamente porque eu achava que eu não podia ser eu mesma aqui”, disse ela.
Mudança de 2018 para cá, quando foi ela mesma: “Mas dá pra ver que de 2018 pra cá muita coisa mudou. O tratamento e a forma que as pessoas usam essa plataforma e como elas se identificam com outras pessoas aqui se transformou muito. Sinto que, atualmente, os melhores momentos que eu tive no Instagram foram quando eu pude ser eu mesma, foi aí que eu comecei a me conectar melhor com a galera que me segue e me acompanha aqui.”
Troca de nome: Em janeiro, ela contou ser uma pessoa trans não-binária e, por esse motivo, decidiu mudar o seu nome de Pedro Vinícius para Nila.
Há 3 meses, Nila vinha tentando alterar seu username do Instagram.
Até que ela decidiu fazer um vídeo porque já não sabia mais o que fazer. “Me sinto muito exposta e tenho certeza do quanto isso me afeta no âmbito emocional e profissional. Até porque, não deveria ser mais difícil ‘retificar’ o nome na rede social do que é na vida, certo? (Não deveria ser difícil em canto nenhum, na verdade). Essas plataformas vêm para facilitar as nossas vidas e, ultimamente, o Instagram se tornou quase um constrangimento para mim, quando se trata de conhecer pessoas novas”, disse.
Redação / Folhapress