RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – Um grupo de K-pop criado por inteligência artificial está com milhões de seguidores nas redes sociais. O MAVE:, formado por quatro integrantes, estreou com a música “Pandora”.
Avatares do grupo de K-pop. Os avatares são de quatro jovens entre 19 e 20 anos, cada uma intitulada vinda de um país diferente, como Estados Unidos e Indonésia, e com características asiáticas.
Números do grupo de K-pop de inteligência virtual. O primeiro clipe ultrapassa 20 milhões de visualizações e a conta no Spotify tem mais de 1,5 milhão de ouvintes mensais. Em março, o MAVE: apareceu no Show! Music Core, transmitido no canal de televisão MBC. Na internet, as integrantes do grupo de K-pop participaram dos desafios do TikToke e já comemoraram 100 dias desde sua estreia.
Nome da banda: O nome MAVE: é uma sigla para make new wave (criar uma nova onda), pois o grupo tem a “ambição de criar uma nova onda na cena do K-pop durante a era do metaverso. Já os fãs do grupo são chamados de MAZE: (labirinto), pois vão criar um novo caminho, um labirinto, no qual ninguém ainda se aventurou, com a crença inabalável de que encontrem uma saída enquanto ficam juntos.
Mesma agenda e trabalho de grupos reais: Sung-Ku Kang, diretor de tecnologia da Metaverse Entertainment, empresa responsável pelo grupo, explicou que o projeto conta com mesmo planejamento e produção dos grupos com ídolos reais.
“Os integrantes da empresa são especialistas em diversas áreas, como videogames, entretenimento, música… E têm um profundo conhecimento de como obter bons resultados e criar personagens queridos”, disse ele, em entrevista ao El País.
Intensidade no trabalho com o grupo de inteligência artificial. “Como um grupo virtual, você pode coreografar em uma velocidade e nível de dificuldade que seria difícil para um cantor real alcançar, e todos os tipos de imaginação podem ser usados ao criar videoclipes”, afirmou Sung-Ku Kang.
Possibilidade de estar em todo canto do mundo. “Eles podem se apresentar na Coreia e uma hora depois nos Estados Unidos, ou diretamente para fãs de todo o mundo ao mesmo tempo”, explicou o empresário.
Mais trabalho na criação de coreografias. “É preciso muito esforço para fazer um artista virtual se mover tão naturalmente quanto um ser humano. Para fazer com que os movimentos pareçam naturais, usamos a tecnologia de captura de movimento para registrar com precisão os movimentos de pessoas reais e a tecnologia de simulação para fazer roupas e cabelos se moverem naturalmente com a atividade também”, destacou ele.
Redação / Folhapress