SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A missa de sétimo dia da morte de Rita Lee aconteceu nesta terça-feira (16), na Paróquia São Pedro e São Paulo, na capital paulista. A cerimônia foi aberta ao público e transmitida pela internet. O local foi escolhido pela relação entre o sagrado e a natureza, um espaço com uma área verde bem extensa.
A cerimônia contou com a presença dos filhos Beto Lee, João Lee e Antônio Lee, bem como o marido Roberto de Carvalho, que ficou ao lado de Rita por 47 anos. A atriz Marisa Orth compareceu à cerimônia. Quando soube da morte da cantora, ela postou uma homenagem nas redes. “Eu te amo, obrigada. Toda a minha vida, você nela.”
A apresentadora Astrid Fontenelle e a cantora Pitty também compareceram. A ex-nora de Rita Lee, Camila Fremder, chegou acompanhada de Antonio.
Durante a cerimônia, o padre Antonio Torres fez referências às músicas “Mania de Você” e “Ovelha Negra”.
Ele disse a Roberto, sentado junto aos filhos na primeira fileira de bancos, que a primeira canção demonstra uma “conjugalidade necessária entre os casais, que deveria ser sempre [e não apenas momentânea]” e disse também que “Jesus era uma ovelha negra”.
A cantora descobriu um câncer de pulmão em 2021 e, desde então, estava em tratamento. Ela morreu na segunda-feira (8), aos 75 anos, em sua casa em São Paulo. Em entrevista ao programa Fantástico (Globo), Roberto afirmou que os médicos deram previram três meses de vida ao diagnosticá-la.
“Os médicos previram uma sobrevida de três a quatro meses. Ela encarou o negócio com um estoicismo”, disse. E contou sobre os momentos ao lado de Rita nos últimos tempos, quando a família montou uma estrutura de hospital no apartamento.
“Ela queria viver, não queria partir. Até o fim, ela nunca quis partir. Eu dizia para ela: ‘Eu quero trocar de lugar com você, porque você tem muito mais coisa para fazer do que eu’. Na última fase, ela parecia uma criancinha, um passarinho. E foi parando. Em paz”.
Redação / Folhapress