Lula define com aliados primeiras medidas do governo a partir de 1º de janeiro

A equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva decidiu apresentar uma Proposta de Emenda à Constituição ao Congresso dando a Lula uma licença para gastar e cumprir as promessas de campanha depois da posse. A decisão foi tomada por integrantes da cúpula de transição com o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin em uma reunião ontem, em São Paulo.O texto da PEC da Transição será apresentado a Lula por Alckmin nesta segunda-feira. Estará nas mãos de Lula a decisão final, amanhã, quando viaja a Brasília para comandar os trabalhos da transição.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva planeja rever as indicações de embaixadores feitas pelo atual presidente Jair Bolsonaro ao Senado. Há pelo menos 15 embaixadores já apresentados formalmente por Bolsonaro, cujas sabatinas estão travadas desde o início da campanha eleitoral.Além de rever indicações, o novo governo promoverá uma série de mudanças de titulares que estão em atividade em postos estratégicos. O principal deles é Washington, representação chefiada por Nestor Forster Jr, diplomata identificado com Bolsonaro. Também deverá haver troca em Buenos Aires e na representação da ONU, em Nova York.

O governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, planeja, para as primeiras semanas após a posse, um “revogaço” de decretos implantados ao longo da gestão de Jair Bolsonaro. A ideia é reverter iniciativas que facilitaram o acesso a armas, dificultaram o combate ao desmatamento e impuseram sigilos de 100 anos em informações. A lista de normas que serão derrubadas será definida hoje, com o começo dos trabalhos da equipe de transição coordenada pelo vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin.

Nesta segunda-feira, lideranças da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil iniciam os estudos sobre como pode ser montado o Ministério dos Povos Indígenas, promessa de campanha do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva. O grupo de trabalho atuará nos próximos dois meses. Ainda não houve conversa formal sobre nomes para ocupar cargos no Executivo a partir de 2023.

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