Marmita: opção para quem consome e para quem vende

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O programa Cartão de Visita News, apresentado pelo jornalista Zacarias Pagnanelli, tem o objetivo de trazer as principais informações de tudo que acontece no Brasil e no mundo. Abordamos conteúdos de maneira institucional, entrevistando profissionais de carreira e poder constituído, além de entretenimento.

Marmitas tradicionais, gourmet, fitness, vegetarianas e veganas podem ajudar e incrementar a renda do empreendedor brasileiro

Seja para comer no horário de almoço no trabalho, usando vale refeição, ou para consumir em dias em que não há vontade de cozinhar, as marmitas são uma das opções favoritas dos brasileiros. O gosto pelas também chamadas “quentinhas” fez com que o número de empreendedores do setor aumentasse nos últimos anos. 

Segundo dados da Receita Federal, somente em 2021 foram abertos quase 80 mil pequenos negócios do ramo, sendo a maioria microempreendedores individuais (MEI). Em 2022, os números continuaram apresentando crescimento, já que, de acordo com o Sebrae, mais de 400 mil marmitarias funcionavam em todo o Brasil.

O ramo alimentício tem sido uma boa oportunidade de emprego para muitos brasileiros que passaram a inovar nas variedades, a fim de acompanhar o gosto dos consumidores. Opções gourmet, vegetarianas, veganas e fitness se juntam às marmitas tradicionais para oferecer mais diversidade aos brasileiros. 

Oportunidade de negócio 

Segundo números obtidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no primeiro trimestre de 2022, o setor de alimentação cresceu 30% quando comparado ao mesmo período do ano anterior. Os números crescentes apontam o mercado de marmitas como uma boa oportunidade para negócio. 

Um dos principais fatores que impulsionam esse setor é o investimento inicialmente baixo em comparação a outros empreendimentos. Isso porque, um empreendedor que fornece marmitas pode começar com uma pequena quantia para produzir um número menor de “quentinhas” e, conforme alcança novos consumidores, pode aumentar o investimento e a quantidade de refeições. 

Segundo o Sebrae, esse setor é um caminho para o empreendedorismo, mas, para ter sucesso, é preciso se atentar a alguns aspectos. O primeiro ponto levantado pela entidade é o ambiente em que serão produzidas as marmitas, que devem ser limpo e adequado para atuar no ramo da alimentação. Ter um modelo de negócio que inclua quem é o público consumidor, o raio de atuação e outros fatores também irá ajudar.

Oferecer amplas possibilidades de pagamento também pode ser um diferencial para quem atua vendendo marmitas. Dinheiro, cartão de crédito, débito e vale refeição podem ser aceitos por quem trabalha nesse setor. 

Por fim, o Sebrae também aponta que estar atento às tendências de consumo ajuda. Fornecer marmitas para dietas específicas, utilizar práticas sustentáveis, inovar no cardápio, investir em delivery e fazer parceria com influenciadores e nutricionistas são algumas das dicas que podem ser utilizadas.

Tipos de marmita 

Os hábitos alimentares dos brasileiros podem variar de acordo com vários fatores. Enquanto alguns buscam por refeições gourmet, outros já procuram por opções saudáveis ou que contemplem restrições alimentares. Quem atua no ramo alimentício precisa estar a par dessas preferências, principalmente aquelas referentes ao público-alvo da empresa. 

Essa diversidade de estilos alimentares faz com que o mercado de marmita possa se expandir cada vez mais. Não é à toa que, ao olhar aplicativos de delivery, é possível encontrar opções tradicionais, gourmet, fitness, vegetarianas e veganas. 

Marmitas tradicionais

As marmitas mais comuns no mercado brasileiro são as que oferecem pratos tradicionais da culinária popular. Nesse setor, a dica é variar no cardápio semanal, trazendo diferentes opções nos sabores e nos preços. 

Começar com pratos básicos pode ser uma boa oportunidade para criar uma rede de clientes e depois migrar para opções mais específicas. 

Em cada região do Brasil, a ideia de tradicional pode variar no que diz respeito a alimentação. No Rio de Janeiro, por exemplo, a maioria das quentinhas costuma ser composta por arroz com feijão, uma proteína, macarrão e um acompanhamento, que pode ser batata frita, salada de legumes ou salada verde. 

Marmitas gourmet

As marmitas gourmet surgiram da ideia de trazer um lucro maior ao empreendedor e agradar a paladares refinados. Por esse motivo, os ingredientes que compõem a quentinha são especiais e selecionados. Opções como arroz negro, cogumelos, alcaparras, carnes nobres, vinagre balsâmico e molhos finos valorizam as refeições gourmet. 

Um detalhe importante desse tipo de marmita é que o público que a consome costuma ser mais exigente, sendo assim, é essencial ter uma apresentação impecável e um atendimento personalizado. 

Marmita fitness

A busca por um estilo de vida saudável está em alta nos últimos anos e isso acaba gerando impacto nas marmitas. Muitos empreendedores fornecem um cardápio balanceado, rico em nutrientes e com foco na saúde. 

Para trabalhar nesse setor, é preciso ter atenção à preparação dos alimentos e investir em tabelas de informação nutricional, pois é algo que esse público considera importante. Além disso, dentro desse segmento, as marmitas podem ser oferecidas quentes ou congeladas, para atender aos clientes que desejam fazer pedidos para toda a semana, sem sair da dieta.  

Marmitas vegetarianas e veganas

Seja por uma questão ideológica ou por restrições alimentares relacionadas à saúde, o consumo de carne e derivados já deixou de fazer parte da rotina de alguns brasileiros. Sendo assim, trabalhar com opções de marmitas vegetarianas e veganas também pode ser uma boa oportunidade para negócio. 

Muitos empreendedores fornecem um cardápio que contempla pratos tradicionais e alimentos para quem tem esse tipo de restrição. Vale destacar que os vegetarianos são aqueles que não consomem carne animal e os veganos os que não ingerem nada que seja de origem ou testado em animais. 

Para produzir esse tipo de marmita, é só se atentar à preparação dos produtos e escolha dos ingredientes. O arroz e feijão podem continuar como bases, desde que não sejam preparados com ingredientes de origem animal. O truque é variar na escolha de verduras e legumes e caprichar no tempero para deixar a marmita saborosa.

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