MEC pede esclarecimento à Unisa sobre vídeo de alunos nus; estudantes são expulsos

Unisa expulsou estudantes de medicina | Foto: Reprodução

A Unisa, Universidade Santo Amaro, decidiu expulsar ontem (18) alunos de medicina que aparecem correndo nus e com a mão no pênis em vídeo gravado durante uma competição esportiva.Em nota publicada em seu site e nas redes sociais, a universidade, localizada na zona sul de São Paulo, afirmou que repudia os atos e que aplicou a sanção mais severa prevista em seu regimento. Segundo a instituição, até o momento foram expulsos seis alunos identificados.

Os alunos fazem parte do time de futsal da faculdade e estavam na plateia. Eles abaixaram as calças enquanto o time de vôlei feminino jogava contra a Universidade São Camilo. Nas imagens, eles aparecem encostando nas próprias partes íntimas.

Nas redes sociais, os vídeos foram compartilhados afirmando que os estudantes simularam uma masturbação coletiva no campeonato Intermed, que ocorreu no último final de semana. Mas, na verdade, o caso ocorreu em abril, no torneio Calo 2023, em São Carlos, no interior do estado. A repercussão só acontece pra valor no último domingo após um vídeo de repúdio viralizar nas redes sociais.

O Ministério da Educação notificou a Unisa para que a instituição preste esclarecimentos. A universidade tem 15 dias para responder.A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo afirmou que, assim que tomou conhecimento dos fatos, iniciou a apuração do episódio. A Polícia Civil enviará requisições às universidades envolvidas e à Secretaria de Esportes da Prefeitura Municipal de São Carlos.

A atlética da Unisa disse, por meio de nota divulgada nas redes sociais, que as imagens não representam seus “princípios e valores”.O Centro Universitário São Camilo afirmou que o episódio aconteceu em um evento esportivo chamado Calomed. Diz a nota que os alunos da Unisa, saindo vitoriosos, comemoraram correndo desnudos pela quadra, e, na época, não foi registrada por parte das alunos nenhuma reclamação referente á importunação sexual. O Ministério das Mulheres repudiou o caso.

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