Na manhã desta terça-feira (30), o goverador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, em coletiva de imprensa, confirmou 17 casos suspeitos, 5 confirmados e 5 mortes – como consequência evidente do consumo de metanol.
As ocorrências que se espalham por cidades do interior paulista está deixando a população em alerta. As vítimas relataram ter consumido bebidas compradas em bares, ambulantes ou festas, muitas vezes sem rótulo ou com preço muito abaixo do normal.
O CIATox, Centro de Informção e Assistência Toxicológica da Unicamp, já realizou nove análise laboratoriais, dentre elas está a do pacinete que segue internado em Limeira. Médicos do CIATox alertam que os primeiros sintomas podem enganar: parecem os já conhecidos com a ressaca.
Além disso, O CIATOX aponta a necessidade de atualização da política federal para o combate a intoxicação por metanol, e destaca a falta de antídotos no país.
Quando uma pessoa é intoxicada, o tratamento deve começar rapidamente e no Brasil, o etanol é o mais usado como antídoto, e a hemodiálise ajuda a eliminar o metanol do sangue.
Segundo informações, a fiscalização foi intensificada em bares, mercados e distribuidoras. A polícia tenta identificar os responsáveis pela adulteração.
O governador de SP, Freitas, reforça que o Ministério da Saúde acompanha os casos e deve reforçar o monitoramento em todo o país, e orienta a desconfianla de bebidas muito baraas ou sem selo de origem.







