O Ministro da Previdência, Carlos Lupi, prestou declarações acerca dos futuros planos para trabalhadores informais. Em conversa com a Imprensa, antes de mesmo da posse do presidente Lula, ele abordou a possível criação de regras diferenciadas para que o trabalhador informal possa contribuir com o INSS.
Para Carlos, o excesso de trabalho informal é uma das questões prioritárias na sua gestão. Existem aproximadamente 20 milhões de trabalhadores que atuam na informalidade, sendo que grande maioria não contribui com a Previdência.
O ministro entende que ao propor que essas pessoas passem a contribuir, automaticamente eles ficam seguras para garantir um beneficio no futuro e ainda reforçam os cofres do seguro social.
Para isso, deverão haver modelos de contribuições mais baixos e acessíveis para essa classe, com um teto e limite diferenciado. Lupi defende que os valores devem ser baixos e justos, e quem pagar menos consequentemente não pode ganhar mais.
Em relação a Reforma de 2019, Carlos acha que há injustiças e propõe revisões junto ao governo, sindicatos, empregadores, empregados e aposentados. Sua intenção é promover um diálogo e discutir melhorias com classes representantes da sociedade.
O ministro expressou seu pensamento em relação as últimas medidas tomadas no âmbito previdenciário. Ele destacou que a Reforma prejudicou as classes mais vulneráveis da sociedade e as pessoas que vivem afastadas dos grandes centros.
Paralelamente, defendeu que é preciso ter uma visão social sobre a situação , já que a Previdência cumpre um papel de distribuição de renda para 36 milhões de brasileiros.
Fonte: Agência Brasil