RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – A modelo e jornalista Lygia Fazio, que morreu nesta quarta-feira (31) aos 40 anos, em decorrência de um AVC (Acidente Vascular Cerebral) após complicações devido a um procedimento estético, queria propor uma lei para proteger vítimas de bioplastia.
Projeto durante a sua candidatura como deputada estadual. Candidata a uma vaga na Assembleia de São Paulo pelo partido Progressistas, a jornalista usou as redes sociais para anunciar a sua proposta de lei. “Veio na mente criar uma lei. Uma não, várias. A principal, que estou aqui falando para vocês, é para vítimas de bioplastia.”
No meu caso, eu consegui, graças a Deus, porque se não eu já estava morta. E eu não quero que aconteça com vocês o que aconteceu comigo. Lygia Fazio
Redes sociais como plataforma para denunciar procedimentos. A ex-assistente de palco de Marcos Mion no programa Legendários (Record TV) e de Celso Portiolli já utilizava as redes sociais para falar do impacto dos procedimentos estéticos na saúde. “Vamos salvar nossas vidas! Alerta importante!”, postou ela.
Em 2022, Lygia passou mais de 100 dias internada após complicações devido a um procedimento estético.
Ela precisou se submeter a várias cirurgias para retirar três quilos de silicone industrial, que acabou se espalhando pelo seu corpo.
Além de modelo e jornalista, Lygia também era ex-musa do Coritiba e da Acadêmicos do Grande Rio no Carnaval.
Ela também trabalhou como assistente de palco do ilusionista Mário Kamia e sonhava em ser apresentadora de TV, segundo álbum de fotos divulgados pelo Portal do Holanda.
Em preparação para uma competição de musculação, ela deixou de participar do desfile da Sapucaí em 2017. A modelo explicou o real motivo em entrevista ao TV Fama (RedeTV!).
“Eu tive que cancelar minha participação por causa do meu marido. Ele me vetou. Infelizmente foi o que aconteceu. Bola para frente, passei para outra menina”, disse Lygia Fazio
Ela declarou patrimônio de R$ 299,6 mil e recebeu 330 votos, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral.
Redação / Folhapress