A Netflix está preparada para uma eventual greve dos roteiristas. É o que diz Ted Sarandos, co-CEO da companhia, que comentou a situação da indústria durante a apresentação trimestral da empresa aos acionistas.
“Se houver uma greve, temos uma grande base de programas e filmes para estrear, produzidos ao redor do globo”, disse o executivo. “Nós provavelmente conseguiremos servir os assinantes melhor que a maioria. Nós temos uma leva robusta de lançamentos durante um bom tempo.”
O sindicato de roteiristas de Hollywood autorizou a realização de uma greve para o próximo dia 1° de maio, após uma votação interna dos membros ser em esmagadora maioria à paralisação. O movimento acontece caso não seja obtido um acordo com a aliança de produtores de cinema e televisão.
Sarando ainda comentou o status das negociações do sindicato com a aliança de produtores. Ele declara que a Netflix busca um acordo justo para evitar a greve, além de que uma paralisação pode ter grande efeito negativo no meio.
“Nós respeitamos os roteiristas e respeitamos o sindicato, não poderíamos estar aqui sem eles”, disse o executivo. “Não queremos uma greve, pois a última vez que aconteceu ela foi devastadora para criadores. Foi muito difícil para a indústria.”
“Nós respeitamos os roteiristas e respeitamos o sindicato, não poderíamos estar aqui sem eles”, disse o executivo. “Não queremos uma greve, pois a última vez que aconteceu ela foi devastadora para criadores. Foi muito difícil para a indústria.”
A discussão do sindicato com a aliança, que pode disparar a greve, envolve maior compensação financeira para roteiristas frente ao novo panorama da indústria da televisão, melhores condições de aposentadoria e plano de saúde, além de aprimoramento de padrões profissionais, que incluem protocolos para lidar com textos gerados por inteligência artificial e situações de assédio no ambiente de trabalho.
Redação / Folhapress