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O que disseram os aliados de Bolsonaro sobre prisão domiciliar

Romeu Zema foi o primeiro governador de direita a se pronunciar e disse que a prisão domiciliar é fruto de perseguição política

Romeu Zema foi o primeiro governador de direita a se manifestar | Novo Divulgação
Romeu Zema foi o primeiro governador de direita a se manifestar | Novo Divulgação

Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), réu na trama golpista de 2022, classificaram sua prisão domiciliar, decretada nesta segunda-feira (4) pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), como revanche e sinal de que o país vive um estado de exceção.

Em sua decisão, o ministro Alexandre de Moraes afirma que Flávio Bolsonaro e outros dois filhos do ex-presidente, Carlos e Eduardo, publicaram em suas redes sociais postagens de agradecimento de Bolsonaro aos apoiadores que compareceram aos atos realizados neste domingo (3/8). Dessa forma, segundo Moraes, houve descumprimento das restrições determinadas anteriormente.

“Não há dúvidas de que houve o descumprimento da medida cautelar imposta a Jair Bolsonaro, pois o réu produziu material para publicação nas redes sociais de seus três filhos e de todos os seus seguidores e apoiadores políticos, com claro conteúdo de incentivo e instigação a ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) e apoio, ostensivo, à intervenção estrangeira no Poder Judiciário brasileiro”, afirmou.

Confira o que disseram os apoiadores de Bolsonaro:

Romeu Zema (Novo)

Romeu Zema, governador de Minas Gerais, disse que a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro (PL), determinada nesta segunda-feira (4), é fruto de uma perseguição política do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), ao ex-presidente. “Mais um capítulo sombrio na história de perseguição política do STF. Alexandre de Moraes agora colocou Bolsonaro em prisão domiciliar por ter sua voz ouvida nas redes”, escreveu Zema em suas redes sociais. Ele foi o primeiro entre os governadores de direita aliados de Bolsonaro a se manifestar sobre a prisão, decretada no início da noite desta segunda.

Ratinho Jr

Após a declaração de Zema, o governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD) também pediu solidariedade à Bolsonaro. Em postagem nas redes, ressaltou que o povo brasileiro “tem visto, infelizmente cenas tristes” e argumentou que “um novo país” não poderá ser construído “com ativismo, seja de qualquer parte”. “Devemos buscar o equilíbrio, o fortalecimento das nossas instituições e, sobretudo, a harmonia dos Poderes, respeitando o que está previsto na Constituição.”

Valdemar da Costa Neto

O presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, soltou nota em letras maiúsculas: “ESTOU INCONFORMADO!!!!! O QUE MAIS POSSO DIZER?”

Deputado Sóstenes Cavalcante

Para o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), a “ditadura foi declarada”. “Agora o trancam dentro da própria casa, como um criminoso. Sem crime. Sem julgamento. Sem defesa. Isso não é justiça, é vingança política! Hoje, a história registrou: acabou a democracia no Brasil. Não há mais instituições, há tiranos com toga”, escreveu nas redes sociais.

Carlos Portinho

“O Brasil vive um Estado de exceção. Isso é um fato, e o mundo vê. É inadmissível o que está acontecendo no país”, afirmou o líder do PL no Senado, Carlos Portinho (RJ). “A luta agora é pelas cinco assinaturas que faltam para o pedido de impeachment [de Moraes] protocolado no final do ano passado. Nunca estivemos tão próximos”, declarou.

Damares Alves

“Estou indignada, mas não estou surpresa”, afirmou a senadora Damares Alves (Republicanos-DF), ex-ministra do governo Bolsonaro. “Já esperávamos que ele fizesse isso. Mas, Bolsonaro, fica firme. Aguenta mais um pouco. O Brasil está acordando, o mundo está acordando”, declarou.

Senador Ciro Nogueira

Presidente do PP e ex-ministro de Bolsonaro, o senador Ciro Nogueira (PI) afirmou que se trata de um dia triste. “A prisão domiciliar do presidente Bolsonaro, antes mesmo do julgamento, é um fato jurídico com que ninguém pode concordar. Ainda acredito que a Justiça irá prevalecer no final”, escreveu em seu perfil no X, antigo Twitter.

Senador Esperidião Amin

“Essa prisão a prestações que ele [Moraes] está aplicando no Bolsonaro, e que não surpreende ninguém, está aviltando a figura do juiz e do Judiciário brasileiro”, afirmou o senador Esperidião Amin (PP-SC). O senador disse que o ministro não é imparcial.

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