Ah, o Opala! Um verdadeiro ícone automobilístico no Brasil. Por mais de duas décadas, ele conquistou o coração dos brasileiros e deixou uma marca inesquecível na história do país.
A origem de seu nome vem de upala e chegou até nós através do grego e do latim. Significa “joia”, “pedra preciosa” sendo assim uma joia ao qual batizou esse lindo carro que marcou época entre os brasileiros.
Quando o Opala foi lançado em 1968, foi um marco para a General Motors e para o Brasil como um todo.
Foi o primeiro carro fabricado pela montadora em terras brasileiras, simbolizando uma nova era na indústria automobilística nacional. Os brasileiros foram cativados instantaneamente por seu charme e elegância.
Ao longo dos anos, o Opala ganhou uma legião de fãs apaixonados. Sua produção atingiu a impressionante marca de mais de um milhão de unidades, abrangendo uma variedade de modelos, como sedãs, cupês e as amadas caravans. O Opala se tornou sinônimo de confiabilidade, desempenho e estilo.
Antes do lançamento do Opala, a General Motors trabalhou em colaboração com o Grupo Executivo da Indústria Automobilística (GEIA), criado pelo governo de Juscelino Kubitschek. Esse esforço conjunto resultou no nascimento do Opala, um carro que incorporava os altos padrões de qualidade da Chevrolet.
O Opala fez sua estreia em grande estilo no VI Salão do Automóvel, no icônico Pavilhão de Exposições do Ibirapuera. A presença imponente do Opala em um estande de 1.500 m², girando em um palco, deixou todos os entusiastas de carros maravilhados. Era o início de uma jornada incrível.
Embora o Opala tenha sido inspirado no Opel Rekord alemão, os engenheiros da GM adaptaram o veículo às condições brasileiras. Ele apresentava tração traseira e suspensão independente nas quatro rodas, proporcionando um desempenho excepcional nas estradas do Brasil.
Ao longo dos anos, o Opala evoluiu e ganhou diferentes versões em 1970, nasceu a lendária Opala SS, com um motor potente e detalhes estéticos marcantes. A família Opala também foi ampliada com a adição da Caravan, uma perua que se tornou uma queridinha dos brasileiros.
Em 1980, o Opala ganhou outra versão icônica, o Diplomata, que oferecia um design elegante e acabamento sofisticado. Era um carro que combinava estilo e conforto, com direção servo-assistida e ar-condicionado como itens de série no entanto, como todas as histórias têm um fim
Opala deixou de ser produzido em 1992.
As últimas unidades foram um Opala Diplomata com transmissão automática e uma Caravan do tipo ambulância. Foi o fim de uma era, mas o legado do Opala permanece vivo na memória dos brasileiros.
Curiosamente, o Opala teve uma conexão triste com Juscelino Kubitschek, um dos defensores do projeto de um carro nacional de alto desempenho. Infelizmente, foi em um Opala que o ex-presidente perdeu a vida em um trágico acidente de carro em 1976. Essa tragédia só aumentou a lenda e a nostalgia em torno do Opala.
O Opala, com seus 25 anos de história no Brasil, continua sendo um símbolo de paixão automotiva e uma parte inseparável do imaginário brasileiro. Sua beleza atemporal e desempenho excepcional garantem que ele seja lembrado como um dos carros mais amados e admirados que já circularam em nossas estradas.
