OPEP vai aumentar produção, Petrobras sobe o querosene e petroleiros cogitam greve

Os representantes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo, a OPEP, e seus parceiros concordaram em elevar a produção de petróleo. O objetivo é aumentar a oferta e assim conter a alta generalizada do valor do barril. A decisão atende a pedidos urgentes que vêm sendo feitos por países do ocidente. O valor do petróleo subiu muito por causa da guerra na Ucrânia. Com a decisão, a produção, a partir de julho, vai aumentar em 50%, passando de 432 mil para 648 mil barris por dia.

Querosene – a Petrobras elevou, nesta quinta-feira, em cerca de 11%, o valor do litro do querosene de aviação em relação ao preço de maio. No acumulado do ano, os reajustes mensais da empresa chegam a 60%. O novo aumento pressiona ainda mais as empresas áreas, que têm, no combustível, um terço de seus custos operacionais. Em Guarulhos, na Grande SP, por exemplo, o valor do litro agora está em 5 reais e 62 centavos. A Associação Brasileira das Empresas Aéreas confirmou um reajuste de 11,4%, uma vez que o site da Petrobras não traz um valor médio no país.

Greve – As duas entidades que representam os petroleiros prometem iniciar o que chamam de “a maior greve da história” caso o governo federal insista, no Congresso, onde tem forte apoio, com a ideia de privatizar a estatal. A categoria, que está em campanha salarial e fez protestos ontem em várias localidades, afirma que privatizar a empresa não vai baixar o preço dos combustíveis. Por tabela, segundo os petroleiros, ainda vai prejudicar trabalhadores da ativa e aposentados. As duas últimas grandes paralisações dos trabalhadores ocorreram em fevereiro de 2020 (de 20 dias) e em 1995, de 32 dias.

 

Da Redação

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