PF prende mais sete em investigação sobre terror em Araçatuba

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta-feira, 14, uma operação para cumprir oito mandados de prisão temporária no âmbito da investigação sobre o ataque de criminosos fortemente armados a agências bancárias de Araçatuba, no interior de São Paulo. De acordo com a corporação, até às 9h, sete investigados já haviam sido detidos. As diligências continuam sendo realizadas para a localização do oitavo indivíduo, diz a PF.
Um efetivo de mais de 100 agentes executa ainda 24 mandados de busca e apreensão em São Paulo (6), Campinas (1), Águas de Santa Bárbara (1), Mairiporã (3), Osasco (3), Guarulhos (5), Cotia (2), Itapecerica Da Serra (1) e Itapevi (2). A ofensiva conta com o auxílio da Polícia Militar em São Paulo e com o apoio do Batalhão de Ações Especiais da Polícia Militar – BAEP em Campinas.
De acordo com a PF, as investigações levaram à “reunião de novos elementos de convicção, inclusive com a identificação de novos integrantes da organização criminosa que atuou no roubo em Araçatuba”.
A nova fase da operação que sufoca o grupo de assaltantes que levaram o medo a Araçatuba é uma das principais metas do superintendente regional da PF em São Paulo, delegado Rodrigo Bartolamei, e de seu braço direito, delegado Márcio Magno de Carvalho, na guerra contra o crime organizado.
Desde que assumiu o comando dos federais no Estado, há seis meses, Bartolamei tem insistido com seus pares sobre a necessidade de sufocar organizações violentas. Sua orientação aos policiais é, além de tirar os criminosos das ruas, confiscar ativos de seus líderes. A corporação indica que já cumpriu 51 mandados de buscas e apreensão e prendeu 15 pessoas no âmbito das apurações sobre o roubo em Araçatuba.
Os ataques investigados aconteceram no dia 30 de agosto, quando ao menos 20 homens invadiram a cidade do interior paulista, incendiaram veículos e explodiram duas agências bancárias, atacando uma terceira. Os criminosos aterrorizaram a população espalhando 100 quilos de explosivos pelas ruas. O valor roubado dos bancos não foi divulgado.

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