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Polícia prende o último integrante da quadrilha que matou os dois empresários de Araraquara

O homem de 29 anos é filho de um dos presos e casado com a sobrinha de uma das mulheres autuadas.

Foto: Reprodução

A Polícia Civil decretou prisão temporária do sétimo e, provavelmente, último integrante da quadrilha responsável por assassinar José Eduardo Ometto Pavan e Rosana Ferrari, casal dono de uma escola em Araraquara, morto em abril deste ano, na noite de hoje (17).

O homem de 29 anos é filho de um dos presos e casado com a sobrinha de uma das mulheres autuadas. O pai havia sido preso hoje a tarde, junto de uma mulher, o que totaliza para sete o número de envolvidos no crime brutal que chocou o interior paulista.

Relembre o caso

José Eduardo Ometto Pavan e a esposa, Rosana Ferrari, desapareceu no dia 4 de abril deste ano, após sair de Araraquara em direção a uma chácara da família, na zona rural de São Pedro. Antes de chegar ao destino, o casal parou em outro imóvel, também da família, onde foi visto na companhia de um dos investigados. Foi a última vez que os dois foram vistos com vida.

Dois dias depois, em 6 de abril, os corpos foram encontrados dentro do próprio veículo das vítimas, abandonado na chácara da Serra de São Pedro. O carro não havia sido descarregado — alimentos perecíveis ainda estavam no interior do veículo — e o alarme da casa permanecia ativado. Segundo um parente, a forma como o carro foi conduzido até o local indicava que nenhuma das vítimas estava ao volante.

A primeira grande reviravolta na investigação ocorreu em 17 de junho, com a prisão de quatro pessoas. Entre elas, um casal de advogados de São Carlos apontados como os mandantes do crime. Eles atuavam como representantes legais das vítimas e, segundo a polícia, articularam um golpe de cerca de R$ 15 milhões, utilizando falsas despesas judiciais, decisões forjadas e documentos adulterados.

Ainda conforme o inquérito, após se apropriarem de imóveis e valores do casal sob pretexto de proteção patrimonial, os advogados decidiram encomendar o assassinato das vítimas para impedir que as fraudes fossem descobertas.

Dois homens também foram presos na ocasião, acusados de executar o crime e ocultar os corpos.

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