Nesta quarta-feira (28), o Ministério da Justiça do governo de Jair Bolsonaro autorizou, por meio de portaria veiculada no Diário Oficial da União, o uso da Força Nacional na posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A diretriz estabelece que a Força Nacional tenha a possibilidade de atuar em aoio à PRF (Polícia Rodoviária Federal) “nas atividades de escoltas, por ocasião da Operação Posse Presidencial 2023, em caráter episódico e planejado, no período de 27 de dezembro de 2022 a 2 de janeiro de 2023”.
Na atual conjuntura, a Força Nacional é composta por agentes de segurança pública dos estados -como policiais militares, bombeiros militares e policiais civis- que atuam para a União em ocasiões específicas.
De acordo com a portaria do Ministério da Justiça, o uso da Força terá o apoio logístico da PRF. Até o momento, é certo que 8.000 agentes de segurança, incluindo policiais e militares, trabalhem na segurança da posse de Lula. A ideia da equipe do presidente eleito é trabalhar com o uso proporcional da força do estado, ou seja, quanto maior o risco, maior as camadas de proteção que serão colocadas em prática.
Nesta terça (27), nos preparativos para a posse de Lula, houve um ensaio da cerimônia. Militares e servidores cumpriram as etapas das cerimônias previstas para o dia 1º no Congresso Nacional e no Palácio do Planalto. Há previsão de um último ensaio geral na sexta-feira (30).
A equipe do presidente eleito pediu ao governo federal e ao do Distrito Federal o fechamento de toda a Esplanada dos Ministérios a partir da próxima sexta-feira (30) para realizar rastreamento de explosivos e fazer a preparação do esquema de segurança para a posse, no dia 1º de janeiro.