Ministros do STF na telinha

Diego Amorim
Diego Amorim
Diretor-executivo da Novabrasil FM na capital federal. Jornalista entre os 10 mais premiados da história de Brasília. Autor de ‘Filho de pandemia’.

Vasculhando minhas anotações jornalísticas de anos atrás, encontrei declarações de então ministros do STF – o ano era 2008 – sobre as transmissões ao vivo das sessões do Supremo. Estas opiniões nunca foram publicadas antes.

As transmissões das sessões começaram em 2002, quando a TV Justiça foi criada. O debate sobre o assunto continua atual.

“Não há, no mundo inteiro, nenhuma corte suprema que delibere em sessões transmitidas ao vivo pela televisão”, disse-me Ellen Gracie, então presidente do STF.

Marco Aurélio Mello, que incentivou as transmissões, comentou: “A eficiência do setor público depende da publicidade. E, ora, a sessão é pública. Se há alguma coisa que não deve ser dita, a pessoa tem que se policiar. Claro que há preocupação [com a imagem]. Somos homens. Até brincaram um dia dizendo que as gravatas melhoraram muito”.

Celso de Mello, então decano, afirmou: “Há uma absoluta fidelidade à determinação constitucional, que diz que os atos do Estado devem ser expostos à luz do sol. E o julgamento é um ato estatal. Mais do que um dever do poder público, as transmissões são um direito do cidadão”.

Também colhi opiniões de Eros Grau, Carlos Ayres Britto e Joaquim Barbosa. O ministro aposentado Carlos Velloso foi outro a comentar.

Assista clicando abaixo à íntegra da coluna Conexão Brasília que foi ao ar em 23 de setembro no Nova Manhã, para os ouvintes da Novabrasil FM em todo o país (no período eleitoral, a coluna está indo ao ar às 7h30, de segunda a sexta):

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