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Previsibilidade e segurança são alicerces do plano de investimentos empresarial

Cartão de Visita News
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O programa Cartão de Visita News, apresentado pelo jornalista Zacarias Pagnanelli, tem o objetivo de trazer as principais informações de tudo que acontece no Brasil e no mundo. Abordamos conteúdos de maneira institucional, entrevistando profissionais do poder constituído e da sociedade civil, além de entretenimento.

Entenda como o planejamento financeiro estratégico pode favorecer os investimentos empresariais

De acordo com a pesquisa “Brasil que Investe”, divulgada pela Bolsa de Valores (B3), 43% dos investidores brasileiros priorizam a previsibilidade em suas carteiras de investimentos, buscando ativos que ofereçam maior segurança e retornos estáveis. Quando previsíveis, os investimentos permitem reduzir riscos, planejar o futuro e garantir uma boa gestão dos recursos.

Para as empresas, a previsibilidade e a segurança são consideradas fundamentais para garantir a continuidade e o crescimento sustentável, sobretudo, em tempos de instabilidade econômica. O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) destaca que, para que uma organização comece a investir, é necessário ter um bom planejamento financeiro.

O ideal, segundo o Sebrae, é que as aplicações sejam iniciadas apenas quando houver o conhecimento sobre a saúde financeira do negócio. Assim, é preciso garantir que o faturamento atual, junto com as estimativas para os próximos meses, seja suficiente para arcar com as despesas e ainda ter uma quantia destinada aos investimentos.

A Serasa também reforça que, para entender o ponto de partida da empresa, os gestores devem pesquisar, analisar o mercado e avaliar os pontos negativos e positivos da operação, assim como da situação do setor de atuação.

Depois dessa análise, é importante entender como montar uma carteira de investimentos que se alinhe com os objetivos financeiros da empresa. O Portal do Investidor, do Governo Federal, informa que todos os investimentos envolvem algum grau de risco, e, independentemente de ser alto ou baixo, conhecer o nível de tolerância ao risco ajudará no planejamento do portfólio

Uma maior tolerância ao risco tende a estar associada a investimentos em renda variável, que apresentam maior potencial de retorno financeiro, enquanto uma menor tolerância ao risco costuma estar relacionada a investimentos em renda fixa, que oferecem maior previsibilidade de rendimentos e preservação do patrimônio. A orientação da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) é usar a estratégia da diversificação para garantir o equilíbrio da carteira.

Para quem está começando a investir, o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) aponta que é natural buscar opções que ofereçam maior segurança e previsibilidade. Nesse sentido, elenca investimentos como Tesouro Direto, Certificados de Depósito Bancário (CDBs), Letras de Crédito Imobiliário (LCI), Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) e Letras de Câmbio (LC). 

Para facilitar o controle financeiro e o gerenciamento dos investimentos, uma alternativa é abrir uma conta PJ gratuita. Nesse tipo de conta, também é possível contar com serviços como câmbio, antecipação de recebíveis, seguros, derivativos, consórcios e outras soluções personalizadas.

Rentabilidade, liquidez e risco estão interligados

Segundo a Anbima, quando o assunto é investimento, três fatores estão sempre interligados: a rentabilidade, a liquidez e o risco. O primeiro é o retorno esperado do capital investido. 

Já a liquidez está relacionada à facilidade com que um ativo pode ser comprado ou vendido no mercado a um preço adequado. A Anbima define como a velocidade com que um ativo pode ser convertido em dinheiro, sem que o próprio preço do ativo seja afetado pela negociação.

O risco, por sua vez, está diretamente ligado à variabilidade do retorno do investimento. 

Quanto maior a rentabilidade esperada de um investimento, maior será o seu risco. Sendo assim, para garantir ganhos mais altos em uma aplicação financeira, o investidor precisa estar preparado para assumir um maior risco em relação ao seu capital investido.

Além disso, quanto maior a rentabilidade esperada de um investimento, a sua liquidez tende a ser menor, considerando que os demais fatores permaneçam constantes. Em outras palavras, o investidor que aceitar abrir mão de maior liquidez poderá obter retornos mais elevados. Segundo a Anbima, investimentos em private equity e títulos de renda fixa de longo prazo são bons exemplos dessa relação.

A associação também observa que quanto menor a liquidez de um investimento, maior o será o risco enfrentado pelo investidor. Isso se deve ao fato de que ativos com baixa liquidez são mais difíceis ou demorados de converter em dinheiro. Dessa forma, investidores enfrentam um maior risco para reaver o seu capital investido em caso de ativos com menor liquidez.

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