A direção do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, emitiu nota criticando a contratação da transsexual Pablo Vittar, por parte da prefeitura de Sertãozinho. Pablo fez um show neste domingo (15) durante a 13º Parada LGBTQI+ da cidade.
“Em tempos que ainda exigem austeridade com a coisa pública, em que o dinheiro do povo deve ser otimizado, sendo destinado para pontos estratégicos e que têm potencial para trazer um maior benefício ao maior número possível de cidadãos, a prefeitura de Sertãozinho dá exemplo de total equívoco e incongruência com o interesse da população”, diz a nota. O cachê da cantora foi de R$ 95 mil. O partido criticou, ainda, o investimento de outros R$250 mil para a estrutura do Rodeiro de Cruz das Posses.
“Guardados, com toda a garantia constitucional, o direito as liberdades individuais, o patrocínio de shows, sem fins de incremento cultural, não deve ser realizado com dinheiro do povo, principalmente quando outros projetos culturais, estes sim, de maior importância à população, carecem de recursos. Destinar verba pública para diversão de alguns, seria tolerável caso todas as áreas de responsabilidade nativamente públicas estivessem supridas com excelências, o que, é sabido, não acontece”, disse o partido, em nota.
Opinião
Pessoalmente, o corneta ficou assustado em saber o cachê da Pabllo Vittar, que pode ser um tremendo ícone da cultura gay, mas, para se tornar cantora, precisa melhorar bastante. E considera, ainda, que o poder público deve ter prioridade melhor para investir o suado dinheiro do pagador de imposto.