Sindicato dos Servidores Municipais da cidade quer reverter decisão anunciada pela Secretaria Municipal da Saúde
A Secretaria Municipal de Saúde informou ontem (25) que o serviço de motolância do SAMU de Ribeirão Preto será descontinuado. A justificativa está baseada em uma tendência nacional, uma vez o próprio Ministério da Saúde, neste momento, não habilita novas motocicletas para este fim, segundo a pasta.
Em entrevista ao programa Th+Cidade dessa terça-feira (26), Valdir Avelino, presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto, Guatapará e Pradópolis, lamentou a decisão porque aposta na eficácia do serviço. “É um projeto que salva vidas. As motos têm um percurso mais ágil, que pode salvar vidas em segundos. É uma grande perda que Ribeirão vai ter cancelando essa motolância que tá fazendo um excelente trabalho, com profissionais preparados para atender a sociedade”, comenta o presidente.
O representante do Sindicato descarta que as razões do cancelamento do serviço sejam financeiras e fala em decisão política. A categoria também tenta reverter a situação através de um abaixo-assinado.
Atualmente, Ribeirão Preto conta com quatro motolâncias que foram adquiridas em 2021, pelo valor de R$ 18,3 mil, cada uma.
Para entender as motivações do Sindicato dos Servidores Municipais, confira a entrevista na íntegra:
O OUTRO LADO
Confira, na íntegra, a nota oficial da Secretaria Municipal de Saúde sobre a decisão:
A Secretaria Municipal de Saúde informa que o serviço de motolância do SAMU de Ribeirão Preto será descontinuado. A decisão segue tendência nacional, uma vez o próprio Ministério da Saúde, neste momento, não habilita novas motocicletas para este fim.
Apesar da agilidade no deslocamento, a motolância apresenta limitações: o profissional que chega de moto não consegue realizar o atendimento completo, sendo necessária a espera pela chegada da ambulância. Isso acaba prolongando a resposta efetiva ao paciente e demandando maior número de profissionais escalados para a mesma ocorrência.
Além disso, em abril, o SAMU passou a contar com a VIR (Veículo de Intervenção Rápida), que possui equipe completa para atendimento no local e maior agilidade no deslocamento.
Com o fim da motolância, os quatro profissionais que atuavam nessa modalidade passarão a integrar novamente as equipes de ambulâncias, fortalecendo a capacidade de resposta do SAMU e garantindo atendimentos mais resolutivos e seguros para a população.
A medida busca otimizar recursos humanos e materiais, além de alinhar o serviço às diretrizes técnicas atuais de urgência e emergência no país.



