SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – As declarações de Paulinho da Força de que o Solidariedade, partido do qual é presidente nacional, atualmente é independente do governo Lula (PT) e se opõe ao PL das Fake News principalmente porque a gestão petista é a favor não foram bem recebidas por lideranças da Força Sindical, central sindical que presidiu e que lhe concedeu o apelido.
A Força Sindical, segunda maior central do país em número de sindicatos, foi a origem do Solidariedade, em 2012, e seus representantes costumam fazer parte das duas instituições.
João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força, diz que o diálogo com o governo petista tem sido produtivo, temas importantes como reajuste do salário mínimo e revisão da reforma trabalhista têm sido encaminhados, e que Paulinho não pode divulgar uma posição de afastamento do governo sem consultar as bases sindicais.
“Se essa for a decisão, vamos buscar outro partido que esteja na base aliada do governo Lula”, afirma Juruna.
GUILHERME SETO / Folhapress