Pouco poderei acrescentar, no momento, sobre a malfadada parceria entre Botafogo Futebol Clube e Trexx Holding, do empresário Adalberto Batista. Mas me peguei retomando meu trabalho de conclusão da pós-graduação em Direito Administrativo que entreguei ano passado, e um trecho me chamou a atenção. Avalio, inclusive, que foi uma das melhores coisas que já escrevi na vida.
Com a ressalva de que o Botafogo e a Botafogo SA não são públicos, veja se o trecho que escrevi sobre o auxílio-moradia pago a magistrados não poderia ser substituído e o paralelo com a situação dos contratos da BFSA.
Trecho Modificado:
Sem dúvida, é o caso de analisar os contratos envolvendo Botafogo Futebol Clube e Botafogo Futebol SA axiologicamente, deixando que sua aplicação seja submetida à benfazeja norma higienizadora do princípio da Moralidade. Tal luz alvissareira precisa, urgentemente, adentrar ao local escuro onde os conselheiros/investidores foram buscar as razões legais para a concessão dessa vantagem imoral, matando, com suas propriedades saneadoras, esse vírus do atraso que insiste em continuar presente no cerne de uma instituição tão importante quanto o Botafogo.
Trecho Original:
Sem dúvida, é o caso de analisar o auxílio-moradia axiologicamente, deixando que sua aplicação seja submetida à benfazeja norma higienizadora do princípio da Moralidade. Tal luz alvissareira precisa, urgentemente, adentrar ao local escuro onde os magistrados foram buscar as razões legais para a concessão dessa vantagem imoral, matando, com suas propriedades saneadoras, esse vírus do atraso que insiste em continuar presente no cerne de um Poder tão fundamental quanto o Judiciário.