Para 49% da população paulistana, a desigualdade social é o fator que mais contribui para desencadear ou agravar os problemas de saúde mental na população negra. Os dados são de um levantamento feito pela Rede Nossa São Paulo em parceria com o Instituto Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica, o Ipec.
A pesquisa quis verificar a percepção da população da capital paulista em relação ao racismo e as consequências da discriminação no cotidiano da população negra na cidade. Outro dado mostra que o medo constante de sofrer abuso ou violência policial é apontado por 45% dos entrevistados. Já o medo constante de sofrer discriminação ou preconceito racial e não saber como lidar é citado por 42%. Outros 47% dos paulistanos disseram que a pandemia também teve impacto maior sobre o trabalho e a capacidade de gerar renda das pessoas negras.