Voto impresso é fetiche do brasileiro, diz criador de urna eletrônica

Giuseppe Janino foi diretor do TSE e é um dos criadores da urna eletrônica Foto: Divulgação

Formado em matemática e com diversos títulos de especialização na área da informática no Brasil e no exterior, Giuseppe Janino foi secretário de Tecnologia da Informação do Tribunal Superior Eleitoral por 15 anos. Fez parte da equipe que projetou a urna eletrônica, responsável pelo sucesso da imagem do Brasil no exterior como uma país que realiza eleições limpas, sem fraudes.

Autor do livro “O Quinto Ninja”, no qual ele trata de sua experiência no TSE, Giuseppe Janino considera a indústria das fake news e a campanha de desqualificação feita pelo presidente Jair Bolsonaro os grandes adversários da urna eletrônica.

Ele afirma que em mais de 25 anos nunca foi constatado um caso sequer de fraude e que é preciso muita informação para combater aqueles que tentam desacreditar a urna eletrônica

Em entrevista no Nova Manhã a Mauro Tagliaferri e Michelle Trombelli, Giuseppe Janino explicou todo o processo de funcionamento da urna eletrônica, desde o registro, armazenamento e apuração dos votos.

Tudo o que se registra na urna eletrônica é armazenado e criptografado. São mais de dez formas de acompanhamento, análise e integridade do voto que envolvem criptografia, assinatura digital, rastreabilidade, entre outros sistemas de proteção. Para Giuseppe Janino, o “voto impresso é um fetiche do brasileiro pela materialização no papel”.

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